Família EDP atira Lisboa ao tapete. PSI cai mais de 1%
O grupo EDP "apagou a luz" na bolsa de Lisboa no arranque da sessão desta quinta-feira, com a praça portuguesa a perder substancialmente mais do que as congéneres europeias. O PSI recua 1,31%, para os 8.372,78 pontos, com apenas o BCP no verde e com a maior pressão a vir da família EDP.
A EDP afunda 4,4%, para os 4,196 euros, enquanto a EDP Renováveis perde 3,14%, até aos 12,64 euros. As duas empresas lideradas por Miguel Stilwell apresentaram ontem, após o fecho, os resultados trimestrais e, já esta manhã, revelaram os principais pontos do plano estratégico para o período de 2026 a 2028. Quer as contas quer os planos para as empresas parecem ter desiludido os investidores.
PUB
Também a Mota-Engil iniciou o dia a cair 1,28%, isto depois de ontem o Metro de Lisboa ter indicado que está impedido de adjudicar o contrato para a Linha Violeta ao consórcio da construtora liderada por Carlos Mota dos Santos após uma investigação de Bruxelas.
Entre os pesos pesados, além do grupo EDP, a Jerónimo Martins recua 0,63%, para os 22 euros, enquanto a Galp cede 0,37%, cotando nos 17,67 euros.
O BCP evita perdas mais acentuadas no índice ao subir 0,36%, para os 0,7756 euros, depois de a Autonomous Research ter subido o preço-alvo para as ações do banco liderado por Miguel Maya.
PUB
Ibersol, Teixeira Duarte e Nos seguem inalteradas.
Fora do PSI, as ações da Impresa, que voltaram a negociar ontem após terem sido suspensas na sexta-feira, perdem 1,14%, para os 0,26 euros, depois de a dona da SIC e Expresso ter comunicado que as negociações com os italianos do MFE incidem sobre uma participação de até 33% na Impresa, mediante um aumento de capital.
Saber mais sobre...
Saber mais Mercado e bolsa Ações Energias de Portugal Lisboa Impresa Carlos MotaMais lidas
O Negócios recomenda