Família EDP derruba Lisboa
A bolsa de Lisboa encerrou a primeira sessão da semana em queda, em linha com as restantes praças europeias, num dia em que o setor das "utilities" foi particularmente castigado com a decisão da Casa Branca de suspender um projeto eólico que estava quase pronto. O PSI recuou 0,79%, para os 7.917,15 pontos, com apenas cinco cotadas em alta, nove em queda e a Galp a fechar inalterada.
A pressionar o índice esteve a família EDP, contagiada pelo tombo da Orsted devido à decisão de Donald Trump. A EDP Renováveis caiu 3,08%, para os 10,37 euros, enquanto a casa-mãe perdeu 1,65%, fechando nos 3,818 euros.
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Também fortemente penalizada esteve a Mota-Engil, com uma queda de 3,08% para os 5,03 euros. A construtora, que lidera os ganhos no PSI este ano, apresenta as contas do primeiro semestre na quarta-feira.
Em perda terminaram também os CTT, que cederam 1,15% até aos 7,73 euros, num dia em que o operador postal anunciou que, tal como grande parte dos congéneres europeus, suspende os envios de bens para os EUA.
Entre os pesos pesados, além do grupo EDP, o BCP fraquejou nos minutos finais da negociação e terminou a deslizar 0,13%, para os 0,769 euros. Já a Galp, cedeu igualmente nos últimos instantes, mas conseguiu encerrar inalterada nos 16,45 euros.
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A impedir maiores perdas no índice, a Jerónimo Martins avançou 00,67%, até aos 21,04 euros.
Do lado das subidas, a Semapa ganhou 0,66%, para 18,2 euros, e a Nos subiu 0,63%, fechando a valer 3,985 euros.
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