Goldman Sachs também comprou parte da posição da Ongoing na Impresa
O Goldman Sachs passou a ser accionista de referência da Impresa. Depois de cinco fundos de investimento e do UBS, o banco norte-americano é o último grande investidor a revelar a compra de uma participação na dona da SIC, na sequência da venda protagonizada pela Ongoing.
PUB
A instituição presidida por Lloyd Blankfein adquiriu, a 17 de Janeiro, 3.759.512 acções representativas do capital da Impresa, ou seja, 2,24% do capital, conforme aponta um comunicado divulgado pela empresa portuguesa através do site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
PUB
A aquisição de acções da companhia sob comando de Pedro Norton (na foto) foi feita na sequência da venda por parte da Ongoing, que pôs fim a um conflito de há vários anos entre a proprietária do “Diário Económico” e a empresa que detém o “Expresso”.
PUB
Já o Goldman, depois de, em Dezembro, ter comprado uma participação de 2% nos CTT (na privatização dos Correios), assumiu agora uma posição na Impresa. Segundo aquilo que havia sido apurado pelo Negócios, as vendas da Ongoing, intermediadas pelo BPI, foram feitas a 1,30 euros por acção. O Goldman Sachs deverá ter investido 4,89 milhões de euros na operação.
PUB
Ao todo, a Ongoing desfaz-se de uma participação de 23,13% na Impresa, ao alienar 38.857.390 acções, mantendo ainda uma posição residual, inferior a 2%.
PUB
Além do Goldman Sachs, o suíço UBS ficou accionista com uma participação de 3,93%. A restante participação da empresa de Nuno Vasconcellos ficou dividida por gestoras de fundos de investimento: Otus (2,68%), Invesco (5,11%), Fil (2,98%), Henderson (2,5%) e TT International (2,47%).
Ou seja, haverá cerca de 1,22% do capital social da Impresa vendido pela Ongoing que estará espalhado, mas cujo detentor – ou detentores – não deverá ser conhecido, dado que só é necessário divulgar a posição superior a 2%.
PUB
A Impresa é detida, com uma posição de 50%, pela Impreger, que pertence à família de Francisco Pinto Balsemão. A empresa Madre, de António Parente, tem 4,97%, o BPI 3,7% e a angolana Newshold 3,21%.
As acções da empresa, cujo portefólio de publicações vai desde o semanário “Expresso” à estação de televisão SIC e à revista “Visão”, encerraram a sessão desta quinta-feira nos 1,40 euros, com uma valorização de 3,70%. Ganham 28% desde o início do ano. A empresa está avaliada, ao preço de mercado, nos 235,2 milhões de euros.
PUB
| Estrutura accionista Impresa | |
| Accionistas | Capital social (%) | 
| Impreger | 50,31 | 
| Invesco | 5,11 | 
| Madre | 4,97 | 
| UBS | 3,93 | 
| BPI | 3,7 | 
| Newshold | 3,21 | 
| Fil | 2,98 | 
| Otus | 2,68 | 
| Henderson | 2,5 | 
| TT International | 2,47 | 
| Goldman Sachs | 2,24 | 
| Credit Suisse | 2,22 | 
Estamos em fim de festa?
A música continua a tocar
Mais lidas
O Negócios recomenda
 
                             
                            