Lisboa acorda a valorizar, com CTT na proa
A bolsa de Lisboa arrancou a sessão desta quarta-feira, véspera de feriado, com ganhos, com o PSI, o índice de referência, a avançar 0,10% para 6.973,93 pontos, em linha com as praças europeias abertas a esta hora. Das 15 principais empresas, nove subiam e seis desvalorizavam.
Os CTT lideravam ganhos, avançando 0,91% para 7,76 euros, em dia de assembleia-geral anual. A administração vai propor aos acionistas o pagamento de um dividendo de 17 cêntimos por ação, por conta dos resultados de 2024. Esta remuneração acionista, se aprovada, fica assim no mesmo nível que a do ano anterior. Em segundo lugar no pódio estava a Corticeira Amorim, com uma valorização de 0,81%.
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Das cinco cotadas com maior capitalização bolsista, apenas uma desvalorizava. A EDP Renováveis subia 0,80% para 8,205 euros nos primeiros minutos de negociação, A Jerónimo Martins ganhava 0,47% para 21,32 euros, a EDP avançava 0,35% para 3,460 euros e o BCP valorizava 0,03% para 0,5750 euros.
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A Ibersol somava 0,42%, apesar de, na terça-feira à noite, ter dado conta de uma queda do lucro líquido de 10,3% para 13,8 milhões de euros em 2024. Ainda assim, as receitas da operadora de restaurantes em Portugal e Espanha como a Pizza Hut, KFC ou Taco Bell subiram para 474 milhões de euros, contra os 418 milhões de 2023, o que representa uma progressão de 13,4%.
A Sonae subia 0,37%, num dia em que também realiza a sua assembleia-geral. A retalhista dona do Continente vai propor um dividendo de 5,921 cêntimos por ação, mais 5% do que no ano passado.
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Já a Nos avançava 0,14%, depois de ter comunicado à CMVM que o fundo soberano de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos (EAU), Mubadala Investment Company, reduziu a participação na empresa de 5% para 3,2%.
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As perdas eram lideradas pela Galp, que caía 1,43% para 13,435 euros, num dia em que o petróleo desvaloriza mais de 1%, tanto em Londres como em Nova Iorque. A pressionar a empresa está ainda um corte no preço-alvo para os títulos da petrolífera pelo Santander e pela Alantra Equities, depois de a Galp ter revelado uma quebra de 41% nos lucros do primeiro trimestre.
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