PSI cede mais de 1% no arranque. Grupo EDP lidera perdas

EDP Renováveis e EDP são as duas cotadas que mais desvalorizam no arranque da sessão de negociação desta quinta-feira na bolsa de Lisboa. Principal índice português acompanha tendência dos principais congéneres europeus, todos no vermelho a esta hora.
PSI cede mais de 1% no arranque. Grupo EDP lidera perdas
Marta Velho 13 de Outubro de 2022 às 08:17

A bolsa de Lisboa arrancou a sessão de negociação desta quinta-feira a cair, em linha com os principais mercados europeus que estão a esta hora também pintados a vermelho. Os investidores continuam receosos em relação ao risco de uma recessão económica global, num dia em que serão divulgados os dados da inflação de setembro dos Estados Unidos.

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Por cá também o INE vai revelar ao detalhe os preços ao consumidor do mês passado, o que também poderá influenciar a negociação portuguesa. Depois de ontem ter batido mínimos de 14 meses, esta manhã, nos primeiros minutos da negociação, o PSI recuava 1,16% para os 5.130,14 pontos, com 12 cotadas em baixa, apenas uma a subir e duas inalteradas face à sessão de negociação de quarta-feira.

O grupo EDP é o que mais pressiona o principal índice português - depois de já ontem o setor energético ter sido o que mais castigou a bolsa de Lisboa. A EDP Renováveis cede 2,59% enquanto a casa mãe cai 1,88%.

Com fracos desempenhos, e desvalorizações acima de 1%, estão também a Nos (-1,80%) - com os analistas a antecipar que nos resultados do terceiro trimestre as vendas de bilheteiras tenham sido mais moderadas, - o BCP (-1,26%) - mesmo depois de o CEO do braço polaco do banco ter posto de parte um resgate financeiro - a REN (-1,26%) e a Greenvolt (-1,01%).

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Pelos restantes pesos pesados da bolsa de Lisboa, a Galp Energia desvaloriza 0,78%, a acompanhar o movimento de queda do petróleo nos mercados internacionais, e a Jerónimo Martins cede 0,70%.

A Mota-Engil, por outro lado, é a única empresa com sinal verde, depois de a cotada ter elevado o montante total das duas ofertas de subscrição que tem em curso de 50 milhões para 70 milhões de euros.

A Corticeira Amorim e a Semapa mantinham-se inalteradas no arranque da negociação.

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