PSI segue vaga de perdas global. Corticeira Amorim afunda quase 6%
A bolsa de Lisboa fechou baixa esta terça-feira, seguindo as perdas da maioria das praças europeias, numa sessão em que os investidores estão a manifestar os seus receios sobre os investimentos massivos em inteligência artificial.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,24% para 8.425,88 pontos, com metade dos seus 16 títulos no vermelho.
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As quedas foram lideradas pela Corticeira Amorim, que afundou 5,87% para 6,89 euros, depois de ter registado uma queda 4,5% para 45,7 milhões de euros nos lucros nos primeiros nove meses do ano e não ter anunciado o pagamento de um dividendo trimestral, como era habitual. Durante a sessão, a cotada atingiu mínimos de mais de nove anos.
As construtoras também registaram uma sessão negativa, com a Mota-Egil a perder 1,61% para 5,80 euros, e a Teixeira Duarte a descer 1,45% para 0,6780 euros. Na segunda-feira, a TD alcançou um acordo com a banca que poderá beneficiar a empresa em 35 milhões de euros.
No retalho, a Jerónimo Martins recuou 1,26% para 21,98 euros, enquanto a Sonae desceu 1,27% para 1,398 euros, depois de a subsidiária Sonaecom ter apresentado resultados para os primeiros nove meses do ano, em que o lucro caiu 26,3% para 45,5 milhões até setembro.
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Pressionada pela queda dos preços do petróleo, a Galp recuou 0,79% para 17,60 euros.
Em sentido contrário, o grupo EDP travou maiores perdas para o índice, com a EDP a subir 0,93% para 4,364 euros – o melhor desempenho da sessão - e a EDP Renováveis a ganhar 0,08% para12,95 euros, na véspera de apresentação de resultados de ambas as cotadas.
O BCP também teve uma sessão positiva, com o banco a valorizar 0,84% para 0,7704 euros.
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