Renault afunda e arrasta sector automóvel da Europa
As acções da Renault estão a afundar em bolsa esta quinta-feira, 14 de Janeiro, depois de ter sido revelado que a empresa foi alvo de buscas, na semana passada, por investigadores franceses anti-fraude.
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A informação divulgada por fontes sindicais levou à especulação de que este raide possa estar ligado ao escândalo de emissões que tem afectado a Volkswagen desde Setembro do ano passado.
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Os títulos da Renault desvalorizam 15,27% para 73,43 euros, depois de terem chegado a afundar mais de 22% para 67 euros, a maior queda dos últimos 17 anos. "Houve buscas em vários escritórios da Renault pelos investigadores anti-fraude", disse Florent Grimaldi, do sindicato, à Reuters, confirmando informações avançadas em primeiro lugar pela AFP. A gestão, acrescentou a mesma fonte, não confirmou que estas rusgas estejam relacionadas com as emissões de óxido de azoto (NOx), mas, acrescentou Grimaldi, "dado os sectores da empresa que foram inspeccionados acreditamos que possa haver ligação". A Renault já confirmou as investigações, dizendo estar a cooperar. Também a Fiat está a afundar na bolsa italiana depois de dois concessionários de Chicago terem dado entrada a um processo na justiça contra a empresa, que acusam de falsear os relatórios mensais de vendas nos Estados Unidos. os títulos da fabricante caem 8,48% para 6,80 euros, depois de terem chegado a afundar mais de 11%.
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As notícias estão a abalar todo o sector automóvel na Europa, que desce 5,7%, a maior queda desde Setembro, altura em que o escândalo da Volkswagen provocou fortes perdas.
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Nesta altura, a Peugeot cai 6,37%, a Volkswagen recua 4,07% e a BMW desce 4,2%.
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