Sonae afunda mais de 3% apesar de lucros acima da expectativa

A manhã abriu solarenga para a Sonae, mas as ações da empresa inverteram e estão agora a cair mais de 3%. A queda acontece apesar de a retalhista ter tido lucros no terceiro trimestre acima das expectativas.
D.R.
Gonçalo Almeida 11 de Novembro de 2021 às 11:56

Depois de um início de sessão no "verde", a Sonae está ao final da manhã a perder mais de 3% na sessão em bolsa desta quinta-feira, depois de ontem ter apresentado resultados referentes aos primeiros nove meses deste ano. Ainda assim, os números mostraram um regresso dos lucros aos níveis pré-pandemia e superaram as previsões dos analistas, no que ao terceiro trimestre diz respeito.

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O dia começou com o "pé direito", com as ações da Sonae a subirem quase 1%. Mas a meio da manhã o cenário inverteu-se. Agora, a cotação da empresa portuguesa está a desvalorizar 3,36% para os 0,978 euros por ação, nesta que é a maior queda intradiária desde julho deste ano. 

Nesta manhã, dois bancos de investimento reviram as avaliações à Sonae mantendo tudo inalterado. No caso do Bestinver, o preço-alvo ficou em 1 euro por ação, o que representa um retorno potencial de 2,24%, e a recomendação em "comprar". Já o JB Capital Markets manteve a mesma recomendação de "comprar" e o preço-alvo em 1,35 euros.

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Depois de sinalizar um regresso à normalidade no primeiro semestre, ao inverter os prejuízos, bastou um trimestre para a Sonae ir ainda mais longe, mesmo no contexto "desafiante" da pandemia. Com lucros de 158 milhões de euros até setembro, o grupo superou os resultados do período homólogo de 2019 (de 131 milhões de euros).

Um desempenho que surge depois de o volume de negócios consolidado ter atingido o "valor recorde" de 5.014 milhões de euros, na sequência de um aumento de 4,7% em termos homólogos, "sustentado principalmente pelos contributos positivos da Sonae MC e da Worten, que continuaram a reforçar as suas posições de liderança", informa o grupo, em comunicado enviado, na quarta-feira, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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No que ao terceiro trimestre diz respeito, os números foram acima do consenso alargado de analistas, de acordo com uma nota do CaixaBank/BPI, desta manhã. Entre julho e setembro, o lucro líquido da empresa foi de 96 milhões de euros, acima dos 70 milhões apontados por esse conjunto de analistas. O CaixaBank/BPI previa 89 milhões para o mesmo período.

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