S&P500 atinge máximo histórico

O S&P500 superou o anterior recorde atingido em Janeiro e já acumula uma valorização de 7,5% este ano.
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Reuters
Nuno Carregueiro 21 de Agosto de 2018 às 18:23

As bolsas norte-americanas prolongaram a tendência positiva e o S&P500 fixou esta tarde um novo máximo histórico, ao superar o anterior recorde atingido em Janeiro deste ano.

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O índice que agrupa as 500 maiores empresas norte-americanas valoriza 0,6% e negoceia acima do anterior recorde de 2.872,87 pontos.

 

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O presidente dos Estados Unidos baixou as expectativas sobre o resultado das negociações que decorrem esta semana com a China sobre a aplicação de tarifas comerciais, mas os investidores continuam convencidos que as notícias sobre a evolução da guerra comercial serão positivas.

 

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Esse optimismo reflecte-se na evolução das bolsas norte-americanas, que têm nas últimas sessões beneficiado dos bons resultados das empresas e dos indicadores económicos que mostram que a maior economia do mundo está a crescer de forma sustentada.

 

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Ao atingir um novo recorde, ficam assim "apagadas" as perdas registadas ao longo deste ano, quando em Fevereiro Wall Street viveu sessões de fortes quedas devido à subida das "yields" das obrigações soberanas e mais recentemente quando as acções foram penalizadas pela escalada da guerra comercial, sobretudo entre a China e os EUA.

 

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Com a subida de hoje o S&P500 já acumula um ganho de 7,4% em 2018, um desempenho que foi atingido na véspera deste índice atingir mais uma marca importante. É que amanhã concluirá um ciclo de 3.453 dias (mais de nove anos) de "bull market" (período em que não existem correcções superiores a 20%), o que representa o período mais longo de sempre.

 

Este desempenho positivo de Wall Street em 2018 deve-se sobretudo à valorização do sector tecnológico (+15%), num ano que fica marcado pelo feito da Apple, que se tornou a primeira cotada norte-americana a superar a  marca do bilião de dólares de capitalização bolsista. Os sectores das fabricantes de bens de consumo e de cuidados de saúde também registam ganhos de dois dígitos. 

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Os receios com o impacto da subida de juros por parte da Fed e das tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, têm sido compensados pelos bons resultados das empresas norte-americanas e os dados económicos positivos, sendo que ambos foram suportados sobretudo pelo forte corte de impostos introduzido pela administração Trump no final do ano passado.

 

A Reserva Federal deverá anunciar em Setembro o terceiro aumento de juros deste ano e na quinta-feira entram em vigor novas tarifas impostas pelos EUA a exportações de 16 mil milhões de dólares de produtos chineses. Decorrem em Washington esta semana negociações entre as autoridades norte-americanas e chinesas sobre as tarifas, embora o presidente dos EUA já tenha afirmado que antecipa grandes resultados destas conversações que não integram figuras de primeira linha dos dois lados.

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(Notícia em actualizada às 18:56 com mais informação)

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