Wall Street fecha em terreno negativo. Tecnológicas e saúde aliviam perdas
Wall Street terminou a sessão no vermelho, com os investidores atentos ao decorrer da "earnings season" e às declarações "hawkish" da vice-presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed).
PUB
O S&P 500 caiu 0,76% para 3.898,85 pontos, depois de ter chegado a desvalorizar mais de 1%. O "benchmark" mundial viu a sua queda ser aliviada devido ao contributo de pesos pesados da tecnologia, como a Alphabet - que subiu 2,12% -, e do setor da saúde.
PUB
Por sua vez, o industrial Dow Jones deslizou 0,76% para 33.044,56 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 0,96% para 10.852,27 pontos.
PUB
Durante a sessão, os investidores estiveram a digerir o mais recente discurso da vice-presidente da Fed, Lael Brainard, considerada como membro da ala das "pombas" do banco central, a qual salientou que a política monetária restritiva deve permanecer assim durante algum tempo de forma a combater a inflação.
PUB
Brainard não apontou para a dimensão das próximas subidas da taxa de juro diretora nem para um possível pico da mesma.
As negociações foram ainda marcadas pela queda de 2,71% das ações da Procter & Gamble, já que os resultados da empresa ficaram abaixo das estimativas dos analistas. Já os títulos da Netflix caíram 3,23% momentos antes de serem divulgados os resultados trimestrais.
PUB
O mercado esteve ainda a reagir ao número de novos pedidos de subsídios de desemprego na semana passada, os quais caíram - contrariando as expectativas.
PUB
O total de pedidos apresentados até 14 de janeiro deslizaram para 190 mil, quando os economistas consultados pela Reuters apontavam para 214 mil requerimentos.
Saber mais sobre...
Saber mais Wall Street Fed Lael Brainard Reserva Federal economia negócios e finanças mercado e câmbios bolsa macroeconomia economia (geral)Mais lidas
O Negócios recomenda