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BCP desliza mais de 3% para mínimos de seis meses

A bolsa nacional iniciou a sessão em queda, a acompanhar a tendência que impera no resto da Europa. A situação política em Itália continua a ditar a descida da bolsa. Destaque para o BCP, que está a perder mais de 3% e a negociar em mínimos de Novembro.

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29 de Maio de 2018 às 08:06

O PSI-20 desce 0,92% para 5.462,47 pontos, com 12 cotadas em queda, três em alta e três inalteradas. O principal índice acompanha assim a tendência que impera no resto da Europa. A condicionar a negociação continua a situação política em Itália, numa altura em que se perspectivam novas eleições, no máximo, no arranque de 2019. E os investidores receiam que os partidos eurocépticos saiam reforçados. Receios que têm elevado os juros dos países periféricos, com especial incidência em Itália e Portugal, pressionado as bolsas europeias e arrastado o euro para mínimos de Novembro.

Na praça nacional, destaque para o BCP, que cede 3,46% para 0,2513 euros, tendo já tocado nos 0,2508 euros, o que corresponde ao valor mais baixo desde 29 de Novembro. As quedas recentes do banco liderada por Nuno Amado colocam as acções com uma queda acumulada desde o início do ano superior a 6%.

A contribuir para a descida acentuada do BCP está, desta forma, a situação de Itália, que está a pressionar o sector financeiro e a elevar as taxas de juro da dívida. Neste arranque de sessão, a taxa de juro associada à dívida a 10 anos de Portugal está a disarar 24,2 pontos base para 2,312%, um máximo de Outubro.  O euro esta a deslizar, negociando pela primeira vez desde Novembro abaixo de 1,60 dólares. 

O sector da banca está a descer mais de 1%, sendo que o mais cai, com o UBI a recuar quase 5%. O BCP é o segundo banco que mais desce, mas o vermelho é a cor que impera. Entre 48 membros, apenas dois conseguem evitar as quedas, todas as restantes  cotadas estão a perder valor.

A pressionar a negociação bolsista em Portugal está também a Altri, ao deslizar 6,71% para 6,95 euros. Ontem a cotada co-liderada por Paulo Fernandes (presidente da Cofina, empresa que detém o Negócios) descontou o dividendo que vai pagar aos seus accionistas a partir de dia 30 de Maio. 

Em queda está também a Mota-Engil, ao ceder 2,66% paa 3,295 euros.

A Pharol também cai 0,19% para 0,262 euros, no dia em que a Oi revelou os resultados do primeiro trimestre do ano, tendo reportado um regresso aos lucros. 

A Teixeira Duarte também apresentou esta terça-feira os resultados do primeiro trimestre do ano, tendo revelado um regresso aos lucros. Mas ainda não houve negociação de acções.

(Notícia actualizada com mais informação)

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