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BCP sobe mais de 3% e sustenta bolsa

A bolsa nacional fechou a sessão a subir, numa sessão em que o BCP avançou mais de 3%, a beneficiar da melhoria da perspectiva de rating de Portugal por parte da S&P e a beneficiar da subida da banca italiana.

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bolsa lisboa euronext Pedro Catarino/CM
17 de Setembro de 2018 às 16:44

O PSI-20 subiu 0,82% para 5.328,83 pontos, com 13 cotadas em alta, quatro em baixa e uma inalterada. Entre as praças europeias o dia acabou por ser positivo na maior parte dos casos, com os investidores a reflectir algum alívio de pressão sobre a Europa. O arranque de sessão ainda foi negativo, penalizado pelos receios em torno da guerra comercial entre os EUA e a China. O Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, avança 0,08% para 378,16 pontos. 

As acções do BCP fecharam a sessão a subir 3,68% para 0,2464 euros. O banco liderado por Miguel Maya registou assim a maior subida desde Junho, a beneficiar de um alívio de pressão. Por um lado, a decisão da S&P de subir a perspectiva para a dívida nacional está a ajudar à queda dos juros nacionais, o que se reflecte na banca. Por outro lado, a notícia do jornal italiano Corrierre dela Serra diz que o ministro das Finanças de Itália vai estipular como limite máximo um défice de 1,6% do PIB em 2019, o que reduz os receios de que Roma não cumpra com os compromissos com Bruxelas. E isso está também a ser reflectido nos juros de Itália, que recuam mais de 11 pontos base, no prazo a 10 anos. 

O BCP destacou-se assim entre a banca europeia, sendo o segundo maior banco europeu a subir, só superado pelo alemão Metro Bank. 

Destaque também para as acções dos CTT e do retalho, com os correios a subirem 1,7% para 3,356 euros, a Sonae SGPS a apreciar 1,56% para 0,912 euros e a Jerónimo Martins a crescer 0,93% para 13,01 euros. 

A Mota-Engil, que tem sido bastante fustigada pelas crises dos emergentes, avançou 1,17% para 2,165 euros. 

O grupo EDP também contribuiu para os ganhos do índice, com a eléctrica a subir 0,59% para 3,264 euros e a EDP Renováveis a crescer 1,14% para 8,43 euros. 

Do lado oposto esteve a Galp Energia, ao descer 0,48% para 16,45 euros, numa altura em que o Brent aprecia 0,29% para 78,32 dólares por barril. 

Fora do PSI-20, destaque para a SAG, cujas acções dispararam mais de 19% para 0,1075 euros. Os títulos da importadora da Volkswagen em Portugal acumulam ainda assim uma queda de 30% desde o início do ano, numa altura em que ainda se aguardam por desenvolvimentos em torno das negociações com a marca alemã. As últimas notícias remontam ao final de Agosto, altura em que a SAG se demonstrou confiante no desfecho das negociações com a Volkswagen.

(Notícia actualizada com mais informação às 16:49) 

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