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Bolsa em queda penalizada pela PT e EDP

O principal índice da praça nacional encerrou em queda, pressionado pelos títulos da Portugal Telecom e da EDP, que desvalorizaram mais de 1%. No resto da Europa, a tendência foi negativa.

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22 de Agosto de 2014 às 16:52

O principal índice da praça de Lisboa encerrou em terreno negativo, desvalorizando 0,57% para os 5.693,65 pontos, com 12 empresas em queda, cinco em alta e uma inalterada. No resto da Europa, o sentimento foi igualmente negativo.

Esta evolução tem lugar num dia em Janet Yellen, presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, fez o seu discurso no simpósio anual de Jackson Hole. No seu discurso, a líder da autoridade monetária norte-americana sublinhou que a maior economia do mundo conseguiu progredir de forma a recuperar de uma das maiores destruições de emprego da história dos EUA. Ainda assim, Janet Yellen voltou a sublinhar que há "uma subutilização dos recursos do trabalho que continua a ser significativa" e que é preciso cautela. A captar a atenção dos investidores nesta sexta-feira, 22 de Agosto, está também o aumento das tensões na Ucrânia.

Por cá, a pressionar a evolução do principal índice da praça de Lisboa estiveram os títulos da Portugal Telecom e da EDP. A operadora encerrou a cair 1,59% para 1,361 euros. Ainda nas telecomunicações, a Nos avançou 0,49% para 4,331 euros.

A EDP recuou 1,35% para 3,512 euros. No restante sector, a EDP Renováveis esteve também do lado das perdas, deslizando 0,11% para 5,255 euros, bem como, a REN que cedeu 0,26% para 2,653 euros. Já a Galp Energia cresceu 0,31% para 12,895 euros.

No sector financeiro, o BPI e o Banif encerraram do lado dos ganhos. O banco liderado por Fernando Ulrich encerrou a somar 1,07% para 1,326 euros e o Banif valorizou 1,19% para 0,0085 euros. O BCP encerrou inalterado nos 0,0925 euros.

No retalho, a Jerónimo Martins deslizou 0,81% para 10,445 euros e a Sonae perdeu 2,33% para 1,133 euros. Esta sexta-feira, o BESI emitiu uma nota de análise onde corta o preço-alvo da retalhista liderada por Paulo Azevedo para 1,40 euros, embora mantenha a recomendação de compra para as acções. Os analistas do Espírito Santo Investment Bank justificam a descida do "target"  com considerações "mais prudentes" relativamente à unidade de retalho alimentar do Grupo Sonae – a Sonae MC – devido a "substanciais pressões deflacionistas" sobre os preços dos alimentos em Portugal.

Fora do PSI-20, a Espírito Santo Saúde encerrou a perder 0,78% para 4,316 euros, ainda assim, ligeiramente acima do valor oferecido pelos mexicanos da Ángeles (4,30 euros) na oferta pública de aquisição, tornada pública na passada terça-feira, 19 de Agosto.

(Notícia actualizada às16h58)

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