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Bolsas dos EUA sobem com alívio de receios com a guerra comercial

As bolsas dos EUA voltaram à negociação com ganhos, numa altura em que os receios em torno da guerra comercial abrandaram.

Wall Street mercados bolsas operadores
Wall Street mercados bolsas operadores EPA
05 de Abril de 2018 às 14:39

Depois de uma sessão marcada por uma elevada volatilidade – os índices americanos iniciaram o dia a cair 2% e fecharam a subir 1% - as bolsas americanas regressaram aos ganhos. A guerra comercial tem sido a principal razão para as fortes oscilações dos índices, com os investidores nervosos com o rumo das negociações ou ausência destas entre a China e os EUA.

Os investidores acordaram ontem com a notícia de que a China respondeu "à letra" aos EUA sobre as tarifas às importações. Depois de a Administração Trump ter publicado a lista dos 1.300 produtos chineses alvo de agravamento das tarifas para entrarem nos EUA, Pequim anunciou que vai aumentar as tarifas a 106 produtos americanos. Quer de um lado quer do outro em causa estão 50 mil milhões de dólares.

À tarde o secretário do Comércio dos EUA, Wilbur Ross, referiu que a Administração Trump está disposta a negociar com a China para tentar resolver estas fricções. E afastou a entrada numa III Guerra Mundial. E estas declarações acalmaram os receios dos investidores, o que acabou por ditar uma subida de 1% dos índices bolsistas do outro lado do Atlântico.

Os ânimos parecem continuar calmos, com as bolsas a regressarem aos ganhos esta quinta-feira, 5 de Abril, dia em que o governo americano revelou que saldo negativo da balança comercial dos EUA aumentou 1,59% em Fevereiro, ascendendo a 57.600 milhões de dólares (46,9 mil milhões de euros), o valor mais elevado em mais de nove anos, revelou esta quinta-feira o Departamento do Comércio norte-americano. 

O Dow Jones sobe 0,71% para 24.436,59 pontos e o Nasdaq aprecia 0,91% para 7.106,34 pontos. O S&P500 avança 0,5% para 2.658,17 pontos. 

As acções do Facebook, que têm estado sob pressão devido ao escândalo de acesso aos dados de utilizadores indevidamente, estão hoje a subir mais de 3% para 160,11 dólares. 

A subir estão também os títulos da Amazon, que avançam mais de 1% para 1.437,17 dólares, continuando a recuperar das quedas provocadas pelos comentários de Donald Trump sobre o pagamento de impostos da retalhista. Durante o fim-de-semana e no arranque da semana o presidente dos EUA defendeu que a Amazon pagava poucos impostos e beneficiava de descontos elevados dos correios. Apesar das ameaças de Trump, fontes da Casa Branca garantiram às agências de informação que não estão a ser preparadas quaisquer medidas direccionadas para a Amazon. Algo que acabou por acalmar os receios dos investidores em torno desta cotada. 

Em alta estão também as acções da Alcoa, a ganharem 0,58% para 47,19 dólares, bem como da Boeing, que apreciam mais de 1%, e da Caterpilar, que crescem 1,5%.

(Notícia actualizada com mais informação)

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