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Cineworld suspende operações e põe 45 mil empregos em risco. Ações afundam 60%

A segunda maior cadeia de cinemas do mundo vai encerrar temporariamente as operações no Reino Unido e Estados Unidos devido à pandemia da covid-19.

Cineworld, cinema
Cineworld, cinema Reuters
05 de Outubro de 2020 às 09:31

A britânica Cineworld perdeu mais de metade do seu valor em bolsa, depois de ter anunciado esta segunda-feira, 5 de outubro, que vai suspender temporariamente as operações de todas as suas salas de cinema no Reino Unido e Estados Unidos, devido à incerteza em torno da covid-19 e das medidas para combater a propagação da pandemia.

Assim, a segunda maior cadeia de cinemas do mundo vai fechar as 536 salas nos Estados Unidos e 127 no Reino Unido a partir de quinta-feira, o que afetará cerca de 45 mil trabalhadores.

Em comunicado, a empresa explica que as operações serão retomadas "quando os principais mercados tiverem orientações mais concretas sobre a reabertura da economia e os estúdios conseguirem retomar os lançamentos para o grande ecrã".

Após este anúncio, as ações da Cineworld afundaram um máximo de 60,37% para 15,64 libras, o valor mais baixo de sempre, seguindo agora a desvalorizar 34,63% para 25,80 libras. Desde o início do ano, já perderam mais de 90% do seu valor.

A empresa "não consegue transmitir o quão difícil foi esta decisão", sublinha o CEO Mooky Greidinger no comunicado emitido pela cadeia, que já havia reaberto 561 das suas 778 salas de cinema no final de setembro.

A decisão de suspender as operações acontece depois de a Metro-Goldwyn-Mayer ter adiado na sexta-feira o lançamento do novo filme de James Bond pela segunda vez, deixando na gaveta um dos poucos grandes filmes que restavam no calendário de lançamentos de 2020.

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