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Conflito no Médio Oriente deixa Wall Street no vermelho. Dow cai quase 2%

Os principais índices norte-americanos registaram perdas consideráveis no seguimento da escalada de tensões entre Israel e o Irão. Ações de defesa e da energia valorizaram, assim como os ativos de refúgio.

Wall Street, NYSE
Wall Street, NYSE Richard Drew / AP
13 de Junho de 2025 às 21:16

A intensificação das tensões geopolíticas no Médio Oriente não poupou Wall Street, com os índices norte-americanos a registarem perdas pesadas no seguimento dos ataques de Israel a alvos nucleares do Irão, que entretanto lançou uma contra ofensiva.

O abrangente índice S&P 500 recuou 1,12% para 5.977,57 pontos, enquanto o industrial Dow Jones afundou 1,79% para 42.197,79 pontos e o tecnológico Nasdaq recuou 1,30% para 19.486,83 pontos.               

As ações da defesa e energia acabaram por ser beneficiadas, enquanto o setor tecnológico, que tem sido o grande impulsionador das bolsas, acabou por ceder devido ao afastamento dos investidores de ativos mais arriscados.

A Nvidia recuou 2,1%, enquanto a petrolífera Exxon ganhou 2,2% e as cotadas ligadas ao setor da defesa Lockheed Martin e Northrop Grumman aceleraram quase 4%.

As ações tiveram um dia negativo desde o início da sessão, depois de Israel ter lançado um ataque “preventivo” contra o Irão, visando impedir o desenvolvimento de armas nucleares por parte de Teerão. Entretanto, o regime iraniano respondeu com um ataque de mísseis sobre várias cidades israelitas.          

O reacender do conflito levou a que os preços do petróleo disparassem cerca de 9% devido aos receios sobre uma disrupção na produção de crude na região, enquanto os preços do ouro subiram para um máximo de dois meses e o dólar acelerou, com o aumento da procura de ativos de refúgio.

“Este conflito acrescenta desafios à já considerável coleção de preocupações com que os mercados se deparam – e que não vão desaparecer. No mínimo, o disparo do crude, se persistir, vai ter um impacto quase imediato nos números da inflação”, disse Mark Malek, diretor de investimento da Siebert Financial, citado pela CNBC.

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