Disparo de 7,5% da EDPR coloca PSI a liderar Europa
O índice nacional fechou com ganhos de mais de 1%, acima das principais bolsas, num dia marioritariamente positivo na Europa. A elétrica, que chegou a disparar mais de 11%, fechou em máximos de fevereiro.
A bolsa de Lisboa fechou em alta esta terça-feira, superando os ganhos das principais praças europeias, ainda animadas pelas perspetivas de desanuviamento comercial entre as duas maiores economias mundiais.
O índice de referência nacional, o PSI, subiu 1,11% para 7.190,07 pontos, com 13 dos seus 15 títulos no verde, liderados pela EDP Renováveis, que disparou 7,49% para 9,33 euros e fechou em máximos de fevereiro deste ano.
A elétrica chegou esta manhã a escalar mais de 11%. Na base da movimentação estará uma proposta apresentada pela maioria republicana na Câmara dos Representantes dos EUA para uma redução gradual dos incentivos às renováveis, que se revelou menos penalizadora do que os analistas antecipavam. A casa-mãe também beneficiou, com a EDP a subir 1,73% para 3,404 euros.
Ainda nos ganhos, destaque para a subida da Mota-Engil. A construtora valorizou 3,90% para 4,158 euros.
Entre as cotadas com maior expressão, a Sonae e a Galp também contribuíram para os ganhos do dia, valorizando 0,70% para 1,15 euros e 0,59% para 14,40 euros.
Do lado das perdas, fecharam apenas os pesos pesados Jerónimo Martins e BCP. O banco recuou 0,66% para 0,5984 euros e a retalhista liderou as quedas com uma descida de 1,11% para 21,46 euros.
No PSI geral, as ações da Benfica SAD dispararam 5,02% para 4,39 euros, atingindo máximos de janeiro de 2022. Em entrevista ao Jornal de Negócios publicada esta terça-feira, o maior acionista individual da Benfica SAD, José António dos Santos, que detém direta e indiretamente 16,38% do capital, disse que apenas venderá os títulos encarnados na totalidade e "no mínimo" a 12 euros por ação.
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