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Disparo de mais de 5% do BCP não impede queda do PSI

O banco disparou 5,68% para máximos de cerca de nove anos, ganho que foi insuficiente para impedir a queda do índice. A EDPR, que corrigiu parcialmente os fortes ganhos das sessões anteriores, pressionou a bolsa nacional.

Euronext Lisbon, bolsa de Lisboa
Euronext Lisbon, bolsa de Lisboa Mariline Alves / Medialivre
14 de Maio de 2025 às 16:55

A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta quarta-feira, interrompendo duas sessões de ganhos, numa sessão mista a nível europeu.

O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,19% para 7.176,41 pontos, com nove dos seus 15 títulos no vermelho.

As quedas foram lideradas pela EDP Renováveis, que corrigiu parcialmente os fortes ganhos das sessões anteriores, em que foi beneficiada pelas perspetivas mais favoráveis para o setor nos EUA. A elétrica perdeu 2,04% para 9,14 euros.

Ainda na energia, a Galp também pressionou, com uma queda de 1,29% para 14,21 euros, numa sessão em que o petróleo cede nos mercados internacionais.

As quedas dos pesos pesados Jerónimo Martins e EDP também pressionaram o índice, com a retalhista a descer 1,03% para 21,24 euros e a elétrica a perder 0,47% para 3,388 euros.   

Em sentido contrário, o BCP disparou 5,68% para máximos de mais de nove anos, fechando nos 0,6324 euros, ganho que foi insuficiente para impedir a queda do PSI. Os bons resultados da unidade polaca e o programa de recompra de ações estão a impulsionar os títulos.   

Do lado dos ganhos, destaque para os títulos da Mota-Engil e Sonae, que valorizaram 0,96% para 4,198 euros e 0,92% para 1,10 euros, respetivamente.         

Fora do índice principal, as ações da Benfica SAD acabaram por ceder 0,68% para 4,36 euros, depois de terem chegado a disparar mais de 7% para máximos de janeiro de 2022 na sessão, impulsionadas pelas declarações do principal acionista individual da SAD, José António dos Santos, que disse ao Negócios que só venderá os títulos em bloco e por um mínimo de 12 euros.          

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