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Efeito Fed mantém Wall Street a negociar em baixa

A Fed sinalizou que, para já, não há descidas dos juros, apesar da pressão de Donald Trump. As bolsas norte-americanas negoceiam novamente em terreno negativo.

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bolsas mercados operadores wall street queda Reuters
02 de Maio de 2019 às 14:41

As bolsas norte-americanas abriram em queda nesta quinta-feira, 2 de maio, numa altura em que as bolsas europeias estão em baixa após o feriado do Dia do Trabalhador em que não houve negociação na Europa. 

O Dow Jones desce 0,17% para os 26.385,26 pontos, o S&P500 desvaloriza 0,09% para os 2.821,23 pontos e o Nasdaq derrapa 0,06% para os 8.044,91 pontos. Recorde-se que têm sido atingidos máximos históricos nas últimas sessões no caso do S&P500. 

Um dos fatores a influenciar a negociação é a decisão de ontem da Reserva Federal. Apesar da pressão política, a Fed manteve ontem os juros inalterados e o presidente da autoridade, Jerome Powell, disse não haver razões para alterar os juros: nem para cima, nem para baixo. Esta postura levou a que bolsas fechassem em terreno negativo, com os investidores a assumirem que a Fed não vai descer o preço do dinheiro, como se especulou. 

Antes do início da sessão de hoje foi revelado que a produtividade norte-americana aumentou 3,6% no primeiro trimestre deste ano, o maior aumento desde 2014. Por outro lado, os novos pedidos de desemprego mantiveram-se num máximo de três meses (230 mil).

Neste momento é também relevante ter em conta a época de resultados. Ontem foi a vez da Apple brilhar com as ações a subiram quase 5% após apresentar resultados. Segundo a Reuters, que cita dados da Refinitiv, a expectativa atualmente é que os lucros das empresas subam, em média, 0,5%, o que compara com uma descida de 2% esperada no início deste mês. 

Na frente comercial, tanto o Politico como a CNBC noticiaram que os EUA e a China estão perto de chegar a um acordo, ainda que o Wall Street Journal refira que continua a existir divergências em alguns pontos essenciais. 

Entre as cotadas, o destaque vai para a subida das ações da Tesla depois de a fabricante de carros elétricos ter anunciado que quer financiar-se no mercado em dois mil milhões de dólares para dar robustez à empresa. Cerca de 650 milhões de dólares será através da emissão de ações, ou seja, traduz-se num aumento de capital. 

Já a Caterpillar, que anunciou que vai aumentar o dividendo trimestral, viu as suas ações deslizarem no arranque desta sessão. 

(Notícia atualizada às 14h52 com mais informação)

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