Bolsa nacional desliza pressionada por papeleiras
A bolsa nacional segue em queda em linha com a Europa, seguindo a tendência verificada na última sessão das bolsas americanas. Os investidores ficaram desiludidos com o discurso da Fed, que contraria a possibilidade de descida nos juros.
A bolsa nacional abriu em queda, com o principal índice, o PSI-20, a deslizar 0,19% para os 5.380,30 pontos. São dez as cotadas a cair, três a subir e cinco inalteradas, marcando a segunda sessão consecutiva no vermelho. Na Europa o sentimento também é, na generalidade, negativo. Da mesma forma - no vermelho - fecharam as bolsas americanas na última sessão, com os investidores desapontados com o afastamento por parte da Reserva Federal de uma potencial descida de juros no país. O presidente da Fed, Jerome Powell, considerou que a atual política monetária "está apropriada", acrescentando não "ver um caso forte para alterar" os juros numa direção ou noutra.
Na Europa o sentimento também é, na generalidade, negativo. Da mesma forma - no vermelho - fecharam as bolsas americanas na última sessão, com os investidores desapontados com o afastamento por parte da Reserva Federal de uma potencial descida de juros no país. O presidente da Fed, Jerome Powell, considerou que a atual política monetária "está apropriada", acrescentando não "ver um caso forte para alterar" os juros numa direção ou noutra.
Por cá, as papeleiras são das cotadas com pior desempenho. A Semapa lidera as perdas e cde 0,82% para os 14,50 euros, e a Altri cede 0,43% para os 6,95 euros. Entre as representantes do setor do papel, a Navigator é a única cotada que conraria a tendência, ao somar 0,25% para os 3,95 euros.
A prejudicar estão ainda os pesos pesados Galp e Jerónimo Martins ao deslizarem 0,17% e 0,14%, respetivamente, para os 14,94 euros e os 14,50 euros. A petrolífera cai a par da matéria-prima, numa altura em que os receios perante o aumento das reservas nos Estados Unidos prevalecem sobre os possíveis cortes na oferta que podem advir da crise venezuelana. O barril de Brent, referência para a Europa, está a negociar nos 71,76 dólares, na sequencia d euma quebra de 0,58%.
No vermelho segue ainda a EDP, depois de a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ter anunciado, esta quarta-feira 1 de maio, que decidiu "indeferir os pedidos de registo" das ofertas públicas de aquisição sobre a EDP e a EDP Renováveis, e, "por esse efeito, extinguindo os respetivos procedimentos administrativos". Já a EDP Renováveis ruma no sentido contrário e distingue-se no verde, ao subir 1,13% para os 8,95 euros.
Fora do PSI-20 destaque para a SAG, que já chegou a somar 5,61% para os 6,02 cêntimos. A SIVA será vendida à Porsche Holding, que pertence ao grupo Volkswagen, numa operação que será concretizada mediante o pagamento de 1 euro. Mas pressupõe o perdão de dívida no valor de cerca de 370 milhões de euros, dos quais 116 serão perdoados pela banca.
João Pereira Coutinho anunciou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a SAG, oferecendo 0,0615 euros por cada título, o que corresponde a um prémio de 7,9% face à última cotação (0,057 euros). Esta OPA é lançada numa operação de reestruturação, que envolve a venda da SIVA e o perdão de dívida por parte dos credores.
(Notícia em atualizada às 08:29)
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