Ex-dividendo da EDP coloca Lisboa no vermelho. Mota dispara mais de 6%
A bolsa portuguesa encerrou a primeira sessão de maio no vermelho, em contraciclo com as congéneres europeias. A queda em Lisboa deveu-se à entrada em ex-dividendo do peso pesado EDP.
A bolsa de Lisboa fechou a primeira sessão de maio em terreno negativo, contrariando o otimismo vivido nas principais praças europeias. O PSI cedeu 0,38%, para os 6.965,57 pontos, penalizado pela entrada em ex-dividendo da EDP, um dos pesos pesados do índice. Das 15 cotadas do PSI, oito fecharam com ganhos e sete em queda.
A EDP afundou 7,28%, para 3,223 euros, no dia em que as ações da elétrica negociaram sem direito ao dividendo bruto de 0,2 euros que será pago a partir de 6 de maio. Excluindo esse efeito, os títulos da EDP teriam perdido apenas 1,62%.
A pesar no índice esteve também a EDP Renováveis, que caiu 1,21%, fechando nos 8,155 euros.
Ainda no vermelho destacaram-se a Ibersol, que cedeu 0,86%, para 9,22 euros, bem como a REN, que perdeu 0,69%, para os 2,875 euros, e os CTT, que caíram 0,64%, para 7,72 euros.
Pela positiva o destaque vai para a Mota-Engil, que disparou 6,47%, até aos 3,718 euros, num dia em que anunciou uma emissão de dívida de 50 milhões de euros.
A Semapa também registou uma subida robusta de 4,33%, para 17,204 euros, enquanto o BCP avançou 3,48%, encerrando nos 0,5834 euros.
A Galp ganhou 0,40%, para os 13,69 euros, ao passo que a Jerónimo Martins deslizou 0,09%, para os 21,30 euros.
Fora do PSI, o destaque pertence à Teixeira Duarte, com um salto de 12,74%, até aos 0,177 euros, num dia em que o seu presidente revelou que a construtora espera ficar com um quinto das obras da alta velocidade.
Mais lidas