Ex-dividendo da Galp derruba Lisboa
A bolsa portuguesa destoou dos tons de verde das restantes praças europeias e a principal "culpada" foi a Galp, que entrou em ex-dividendo.
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A bolsa de Lisboa encerrou a sessão desta quinta-feira no vermelho, destoando dos ganhos registados nas restantes praças europeias. O PSI cedeu 0,47%, para os 7.722,76 pontos, com quatro cotadas em alta e as restantes 11 em queda.
O índice nacional foi pressionado pela Galp, que recuou 2,28% para os 16,09 euros. Excluindo o efeito de as ações da petrolífera terem passado a negociar sem direito a dividendo, a queda dos títulos seria de apenas 0,3%.
Outro dos pesos pesados ajudou ao mau desempenho da praça alfacinha. O BCP caiu 1,23%, até aos 0,7576 euros, penalizado por notícias de que o Governo polaco, mercado onde o banco liderado por Miguel Maya controla o Bank Millennium, estaria a estudar uma nova taxa sobre a banca.
Os CTT fecham o lote de cotadas com quedas superiores a 1%. O operador postal fechou nos 7,71 euros, a perder 1,15%.
Entre as cotadas com maior peso no índice, além de Galp e BCP, a Jerónimo Martins cedeu 0,38%, para os 20,78 euros, enquanto a EDP Renováveis deslizou 0,1%, encerrando nos 9,62 euros.
A impedir maiores "estragos" no PSI, a EDP avançou 0,85% até aos 3,699 euros, um dia após a EDP Renováveis ter anunciado a venda de ativos solares em Itália.
Também em alta fecharam a Nos, que ganhou 0,66% para os 3,795 euros, num dia em que a rival Digi mostrou as contas do segundo trimestre.
Imparável continua a Mota-Engil, que voltou a subir 0,64%, terminando o dia a valer 5,475 euros.
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