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Facebook e Tesla pressionam Wall Street mas Intel trava movimento negativo

As valorizações da Intel, das empresas do ramo imobiliário e das "utilities" acabaram por compensar as perdas na banca e também da Tesla e Facebook na sessão desta sexta-feira das bolsas norte-americanas.

Wall Street mercados bolsas operadores
Wall Street mercados bolsas operadores EPA
28 de Setembro de 2018 às 21:18

O Dow Jones encerrou a somar 0,07% para 26.457,70 pontos, ao passo que o Standard & Poor’s 500 ficou inalterado face a quinta-feira, nos 2.913,98 pontos.

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,05% para 8.046,35 pontos.

Os mercados accionistas do outro lado do Atlântico negociaram em baixa durante grande parte da sessão, penalizados grandemente pelos títulos da banca neste último dia de negociação do terceiro trimestre devido aos receios em torno do orçamento de Itália.

O novo governo italiano propôs um orçamento para 2019 com um défice três vezes superior ao da meta do anterior Executivo, levando a um movimento de venda de acções de bancos italianos – já que detêm grandes carteiras de dívida soberana transalpina, o que os torna muito sensíveis ao risco político.

Por outro lado, as tensões comerciais voltaram a pesar, mas desta vez não disseram respeito às relações EUA-China.

O presidente norte-americano, Donald Trump, tem tentado renegociar com o México e com o Canadá cláusulas mais favoráveis para os EUA no Acordo de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA). E já negociou um acordo com o México, cujos termos devem ser divulgados esta sexta-feira. Mas também ameaçou deixar o Canadá de fora a menos que o país assine o novo acordo até domingo.

Também a Tesla pressionou a negociação em Wall Street. A autoridade reguladora do mercado de capitais nos EUA intentou uma acção contra Elon Musk, CEO da Tesla, alegando fraude bolsista – o que levou as acções a caírem mais de 11% na negociação fora de horas, logo a seguir a esta notícia dada ontem à noite.

Hoje, as acções da fabricante de veículos eléctricos seguiram com o mesmo ritmo de queda, tendo fechado a recuar 13,90% para 264,77 dólares.

A meio da tarde, o Facebook anunciou ter identificado uma falha de segurança que comprometeu 50 milhões de contas da rede social, o que levou a que a cotada também perdesse terreno, terminando o dia a ceder 2,59% para 164,46 dólares.

A contrapor estas perdas estiveram muitas tecnológicas, com especial destaque para a Intel, cujo vigor ajudou a levantar o ânimo nas bolsas.

Também os sectores imobiliário e das "utilities" (água, luz, gás) contribuíram para impedir que Wall Street encerrasse no vermelho.

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