A bolsa nacional arrancou a semana em terreno positivo, com o índice de referência, o PSI, a avançar 0,13% para 7.397,94 pontos, depois de na sexta-feira ter tocado máximos de quase 11 anos. A praça de Lisboa segue, assim, em sentido contrário ao das praças europeias abertas a esta hora, que negoceiam no vermelho, numa altura em que a guerra comercial volta a agudizar-se.

Das 15 principais cotadas, sete ganhavam nos primeiros minutos de negociação, enquanto seis perdiam e duas se mantinham inalteradas.

A dar força ao PSI estava a Galp, a valorizar 2,10% para 14,335 euros, num dia em que o petróleo regista fortes ganhos, acima de 2%, tanto em Londres como em Nova Iorque.

A ocupar o segundo lugar no pódio dos ganhos estava a Mota-Engil, com ganhos de 1,34% para 4,550 euros, depois de, este fim de semana, o Presidente norte-americano ter anunciado que as tarifas sobre o aço importado, impostas em março, vão aumentar de 25% para 50%. Na semana passada, a Mota-Engil anunciou também um novo contrato no Brasil, o segundo com a Petrobras em quatro dias, no valor de 240 milhões.   

Entre os pesos-pesados que ganham destaca-se ainda a EDP, com uma subida de 0,88% para 3,541 euros.

Também em alta no arranque da sessão estavam a Sonae (+0,33%), a Ibersol (+0,20%), os CTT (+0,14%) e a Corticeira Amorim (+0,13%).

Altri e Nos mantinham-se inalteradas.

A liderar as perdas estava a EDP Renováveis, com um recuo de 0,96% para 8,755 euros, seguida do BCP, que caía 0,70% para 0,6788 euros - o banco português detém em 50,1% o Bank Millennium, na Polónia, país onde, esta madrugada o conservador Karol Nawrocki venceu a segunda volta das presidenciais. Também a Jerónimo Martins desvalorizava 0,18% para 22,18 euros.

Ainda em queda estavam a REN (-0,17%) e a Navigator (-0,12%).

Notícia atualizada