Grupo EDP trava série de ganhos de Lisboa. Mota renova máximos de cinco anos
E ao nono dia a bolsa portuguesa fechou no vermelho. A praça portuguesa acompanhou as quebras ligeiras nas principais bolsas europeias num dia marcado pela estimativa rápida da inflação na Alemanha, que recuou em agosto mas apenas uma décima, para 6,1%.
A bolsa portuguesa terminou o dia em queda, em linha com as congéneres europeias - com exceção de Londres - e interrompendo uma série de oito sessões consecutivas no verde. O PSI cedeu 0,24%, para os 6.189,74 pontos, com oito cotadas no verde e sete no vermelho. A Ibersol fechou inalterada.
A pressionar o índice nacional esteve o grupo EDP. A EDP Renováveis perdeu 2,91%, para os 17,2 euros, enquanto a casa-mãe recuou 2,34%, fechando nos 4,26 euros. As quedas surgem após a elétrica ter anunciado na noite de ontem a venda de um portefólio eólico no Brasil por cerca de 300 milhões de euros.
Ainda no setor energético, a Greenvolt caiu 1,11%, para os 6,265 euros, num dia em que o setor das "utilities" é o mais penalizado na Europa, perdendo quase 2%.
A pesar no PSI esteve ainda outro peso pesado: a Jerónimo Martins. A dona do Pingo Doce terminou o dia nos 23,7 euros, a perder 0,67%.
A impedir maiores quedas no índice nacional esteve, principalmente, o BCP. O banco liderado por Miguel Maya avançou 1,61%, para os 0,2591 euros, renovando máximos de um mês.
Destacou-se ainda a Mota-Engil, que tem vindo a somar ganhos consecutivos. A construtora - que mais do que duplicou de valor em bolsa desde o início do ano - subiu 1,47%, para os 2,76 euros, renovando máximos de cinco anos.
Quem também continua em "maré de ganhos" são as papeleiras. A Navigator somou 0,59%, para os 3,394 euros, máximo de mais de três meses, enquanto a Altri ganhou 0,35%, terminando o dia a valer 4,564 euros, renovando máximos de nove meses.
Realce ainda para a Galp, que valorizou 0,52%, até aos 12,65 euros, o valor de fecho mais alto em sete meses.
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