A bolsa de Lisboa fechou a última sessão da semana no verde, acompanhando as subidas das principais praças europeias, que afastaram as tensões comerciais para se concentrarem na temporada de resultados.

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,61% para 7.235,99 pontos, com nove dos seus 15 títulos no verde, numa semana em que fechou no vermelho em apenas uma sessão, avançando cerca de 3,5% e renovando máximos de 2014. 

O retalho esteve em destaque em termos setoriais, com a Jerónimo Martins a subir 2,07% até aos 21,66 euros e a Sonae a somar 0,90% para 1,124 euros, acompanhando a subida do setor na Europa. A dona dos supermercados Pingo Doce reforçou esta semana a aposta no comércio online.   

Contudo, foram os CTT a liderar os ganhos, subindo 3,29% para 6,61 euros, seguindo a subida dos pares europeus.   

Entre os pesos pesados da energia, a EDP Renováveis subiu 0,27% para 9,14 euros e a EDP ganhou 0,41% para 3,436 euros, depois de a empresa liderada por Miguel Stilwell d'Andrade ter anunciado a venda de 200 milhões de euros de ativos eólicos. O HSBC entretanto decidiu subir a recomendação da EDP para comprar.

Do lado das perdas, o BCP fechou quase no fundo da tabela, tendo continuado a tendência descendente depois de ter atingido um máximo de 2016 motivado pelo programa de recompra de ações e os resultados da unidade polaca. O banco perdeu 1,26% para 0,6248 euros.

Ainda no vermelho, a Mota-Engil cedeu 0,39% para 1,134 euros, numa altura em que a cotada aumentou o valor da oferta obrigacionista em curso para 95 milhões de euros, face aos 50 milhões iniciais.

A Semapa também fechou do lado das perdas, ao ceder 1,21%, no dia em que apresenta os seus resultados do primeiro trimestre, mas foi a Ibersol a registar o pior desempenho da sessão, ao perder 1,32% para 8,98%.