Lisboa fecha ligeiramente acima da linha de água com impulso do BCP
O indice nacional acompanhou a retoma europeia, mas com ganhos inferiores aos das principais praças europeias. O banco manteve o índice à tona, com as perdas de mais de 2% da Jerónimo Martins a travarem maiores ganhos.
A bolsa de Lisboa conseguiu fechar acima da linha de água esta quarta-feira, mas com ganhos bastante inferiores aos das principais praças europeias, que foram animadas pelas perspetivas de um desanuviamento das tensões comerciais EUA-China.
O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,10% para 6.836,79 pontos, com nove dos seus 15 títulos no verde.
O BCP foi o principal responsável por manter o índice à tona, num dia em que o setor da banca registou ganhos robustos a nível europeu. O banco ganhou 3,80% para 0,5632.
A Mota-Engil e a EDP Renováveis também impulsionaram o índice, mas com ganhos menos expressivos. A construtora subiu 0,73% para 3,326 euros e a elétrica ganhou 0,64% para 7,89 euros.
Ainda no verde, a Sonae ganhou 0,57% para 1,056 euros, depois de a Kepler Chevreux ter iniciado cobertura da retalhista com recomendação de "compra".
Do lado das perdas, destaque para a Jerónimo Martins, que liderou a tabela vermelha com uma desvalorização de 2,28% para 21,40 euros, depois de uma forte valorização de mais de 4% na sessão anterior. Esta quarta-feira, a AlphaValue reviu em baixa a recomendação da retalhista para vender.
A EDP também pressionou o índice, com uma queda de 1,05% para 3,285 euros, apesar de na terça-feira o Goldman Sachs ter contrariado pessimismo em torno da elétrica e aumentado o "target".
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