Lisboa fecha no vermelho sob pressão da construção e energia. Mota-Engil cai mais de 7%
O índice registou a quarta sessão de perdas, numa sessão mista a nível europeu, antes dos dos resultados da Nvidia e dos dados do emprego dos EUA.
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A bolsa de Lisboa fechou em baixa pela quarta sessão consecutiva esta quarta-feira, numa sessão mista a nível europeu, com os investidores cautelosos antes dos resultados da Nvidia e dos dados do emprego dos EUA.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,57% para 8.072,95 pontos, com 10 dos seus 16 títulos no vermelho, pressionado sobretudo pelo setor da construção.
A Mota-Engil afundou 7,34% para 5,11 euros, apesar de na terça-feira ter apresentado uma subida dos lucros de 20% para um recorde de 92 milhões até setembro. A entrada de mais um “short seller” no capital da empresa está a pressionar a cotada, uma vez que esta segunda-feira a Square Circle abriu uma posição a descoberto de 0,61% no capital da empresa.
Também no setor, a Teixeira Duarte recuou 2,86% para 0,68 euros.
As cotadas da energia também penalizaram o PSI. A Galp cedeu 1,52% para 17,79 euros, num dia de perdas para o petróleo, enquanto a EDP perdeu 1,42% para 3,739 euros e a EDP Renováveis recuou 0,97% para 11,98 euros.
Em sentido contrário, o retalho impediu maiores perdas para o índice, com a Jerónimo Martins a subir 1,13% para 21,54 euros, enquanto a Sonae subiu 1,55% para 1,442 euros.
Esta quarta-feira, a Kepler Cheuvreux subiu o preço-alvo da Sonae em 0,20 euros para 1,70 euros após um "trimestre sólido", mantendo a recomendação em comprar.
Já o BCP registou ganhos mais modestos, subindo 0,13% para 0,788 euros.
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