Lisboa não resiste a quedas europeias após ataque de Israel ao Irão
As tensões geopolíticas marcaram a sessão, com o PSI a terminar a sessão no vermelho, à semelhança das congéneres internacionais. Mota-Engil e EDPR lideraram as quedas.
- 3
- ...
A bolsa de Lisboa não resistiu à vaga de quedas das bolsas a nível internacional, penalizadas pelos receios geopolíticos causados pelo ataque de Israel ao Irão, que visou infraestruturas nucleares e chefias militares de Teerão.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,69% para 7.475,67 pontos, com 11 dos seus 15 títulos no vermelho. Ainda assim, no final de uma semana instável, o índice acabou por registar uma valorização semanal moderada de 0,3%.
A Mota-Engil e a EDP Renováveis lideraram as perdas, com a construtora a cair 2,54% para 4,072 euros e a elétrica a cair 2,31% para 9,50 euros. Já a casa-mãe EDP recuou 0,61% para 3,609 euros.
Destaque também para as perdas de mais de 2% dos CTT, que recuaram 2,29% para 7,26 euros.
O retalho também contribuiu para as perdas da sessão, com a Sonae a recuar 1,16% para 1,188 euros e a Jerónimo Martins a descer 0,09% para 21,56 euros.
Entre os pesos pesados, apenas a Galp e o BCP fecharam em alta. A petrolífera beneficiou do disparo dos preços do petróleo nos mercados internacionais, ganhando 0,54% para 15,78 euros, enquanto o banco valorizou 0,45% para 0,6744 euros, no dia em que foi anunciada a compra do Novo Banco pelo grupo francês BPCE por 6,4 mil milhões de euros.
A liderar a tabela de ganhos esteve a Ibersol, que acelerou 1,49% para 10,20 euros, seguida da Semapa, que ganhou 0,74% para 16,30 euros.
Mais lidas