Lisboa segue perdas globais sob pressão do grupo EDP
O índice nacional não resistiu às quedas dos principais mercados internacionais, registando a pior sessão em cinco meses, com as elétricas e os CTT a liderarem as perdas.
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A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta terça-feira, seguindo as perdas generalizadas a nível global, com as bolsas a serem penalizadas pela incerteza sobre as tarifas, depois de uma nova decisão judicial contrária à aplicação de taxas pela Administração Trump. Na Europa, as crises orçamentais em França e no Reino Unido também afastaram os investidores dos ativos mais arriscados.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 1,71% para 7.677,58 pontos, com todos os seus 15 títulos no vermelho. O índice nacional registou o pior dia desde 9 de abril.
Os pesos pesados do grupo EDP penalizaram o índice, com a EDPR a recuar 3,04% para 9,90 euros e a casa-mãe EDP a descer 2,13% para 3,726 euros. Contudo, ficaram os CTT, com uma queda de 2,59% para 7,15 euros.
Destaque ainda para as perdas de mais de 1% da Galp Energia e do BCP. A petrolífera desceu 1,56% para 16,44 euros, enquanto o banco recuou 1,10% para 0,720 euros, apesar das revisões dos preços-alvo de ambas as cotadas pelo Santander e Morgan Stanley, respetivamente.
O retalho não escapou à tendência geral. A Sonae recuou 1,69% para 1,276 e a Jerónimo Martins perdeu 0,75% para 21,18 euros.
Os investidores aguardam também pelo importante relatório do emprego dos EUA, a divulgar na sexta-feira, que será determinante para um potencial corte das taxas de juro pela Reserva Federal.
Notícia atualizada
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