PSI-20 abre no verde com EDP, BCP e Galp a somar mais de 1%
A bolsa nacional abriu em alta em sintonia com a Europa, que recupera das fortes quebras da semana passada. Em Lisboa, EDP, BCP e Galp são os "pesos pesados" que mais brilho emprestam ao índice.
A bolsa nacional abriu em alta com treze cotadas no verde, três a descer e duas inalteradas, com o PSI-20 a somar 0,64% para os 4.956,41 pontos. O PSI-20 alinha-se com a Europa embora com algum atraso: a praça lisboeta só começou a negociar cerca de hora e meia depois da hora habitual devido a problemas técnicos da Euronext.
No Velho Continente o sentimento é positivo e as principais praças recuperam das fortes quedas da semana passada. Na última sexta-feira, o Stoxx 600, o agregador das principais cotadas europeias, deslizou para mínimos de Dezembro de 2016, mas avança agora 0,54% para os 354,23 pontos.
"A sessão europeia será o palco de duas forças contrárias. Por um lado, o fecho negativo de Wall Street deverá pesar sobre o sentimento dos investidores europeus. No entanto, a decisão da S&P de reduzir apenas o outlook (perspetiva) da dívida italiana e não o seu rating atenua, no curto prazo, os riscos associados à política orçamental italiana", justificam os analistas do BPI, na nota de abertura.
Por cá, EDP, BCP e Galp impulsionam o desempenho do índice. A eléctrica avança 1,61% para os 3,10 euros, o banco soma 1,57% para os 22 cêntimos e a Galp eleva-se aos 15,19 euros depois de uma subida de 1,30%.
A Galp aprecia significativamente no dia em que apresentou os resultados. A petrolífera obteve lucros de 598 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que traduz uma subida de 54% face ao mesmo período de 2017, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira, 29 de Outubro, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). As previsões dos analistas para o trimestre foram superadas ligeiramente.
Em destaque no espectro verde ainda a Pharol, que valoriza 2,02% para os 14 cêntimos , na primeira sessão depois de a Câmara de Arbitragem do Mercado, no Brasil, ter dado razão à portuguesa e suspendido, provisoriamente, o aumento de capital da Oi até que seja proferida sentença final.
Mais lidas