PSI-20 continua com as mesmas 18 empresas
A revisão anual do principal índice da bolsa portuguesa ditou a manutenção dos mesmos 18 constituintes.
O PSI-20 vai continuar em 2019 a ser constituído pelas 18 cotadas que atualmente integram o principal índice da bolsa portuguesa.
De acordo com um comunicado da Euronext, a revisão anual ditou que não será efetuada nenhuma alteração na carteira do índice, que há vários anos é composto por um número de empresas inferior ao que consta no seu nome.
Além da revisão anual, a carteira pode ser modificada nas revisões trimestrais (junho, setembro e dezembro), mas apenas para incluir cotadas que tenham sido admitidas à negociação, ou substituir empresas que sejam excluídas.
A última alteração na composição do índice aconteceu em março do ano passado, quando a F. Ramada substituiu a Novabase na revisão anual. A tecnológica tinha regressado ao índice português em 2017.
No comunicado hoje emitido, a Euronext afirma que mantém a possibilidade de alterar a composição do índice se até ao fecho da sessão de 13 de março uma cotada for removida. "Todos os eventos que ocorram depois dessa data não originarão uma substituição", esclarece a Euronext.
A nova carteira é efetiva a partir de março e apesar de não existir alteração, haverá lugar a mudnças dos pesos de cada cotada.
No arranque de 2017, o PSI-20 tinha 17 empresas depois de o BPI ter sido excluído na sequência da OPA lançada pelos espanhóis do CaixaBank. Mas, em março de 2017, na revisão anual, o PSI-20 passou a contar com 19 cotadas, o que se deveu à inclusão da Ibersol e da Novabase. Mais tarde, em setembro, com a saída de bolsa do Montepio, o índice nacional passou a contar apenas com 18 empresas.
E é assim que se mantém, uma vez que não há cotadas suficientes a preencherem os requisitos da gestora da bolsa nacional para poderem ascender ao PSI-20.
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