PSI regressa às perdas. CTT cedem após atingirem máximo de 9 anos
O índice nacional fechou em baixa, numa sessão mista a nível europeu perante as incertezas tarifárias. A REN e os correios lideraram as perdas do PSI, também pressionados pelo BCP e energia.
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A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta quinta-feira, numa sessão mista a nível europeu, num momento em que se acentuam as incertezas sobre as tarifas a aplicar pelos EUA à UE, que podem ser comunicadas ainda hoje.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,56% para 7.747,77 pontos, com nove dos seus 15 títulos no vermelho, interrompendo a fase positiva recente, em que tinha subido em seus das sete sessões até quarta-feira.
O índice foi pressionado pelas quedas dos pesos pesados BCP e EDP, que recuaram 1,00% para 0,6702 euros e 0,57% para 3,804 euros, respetivamente. Já a EDPR caiu 0,39% para 10,21 euros.
Contudo, foram a REN e os CTT a liderar as quedas na bolsa nacional. A empresa de redes energéticas recuou 1,45% para 3,05 euros, enquanto os correios desceram 1,36% para 8,00 euros.
Os CTT chegaram a renovar os máximos de 11 anos em que têm negociado nas últimas sessões, mas acabaram por ceder e fechar no vermelho.
A Galp e o retalho também pressionaram o índice, com a petrolífera a descer 0,51% para 16,44 euros, num dia de quedas nos preços do petróleo. Já a Sonae perdeu 0,47% para 1,26 euros e a Jerónimo Martins desceu 0,26% para 22,70 euros.
Em sentido contrário, destaque para a Mota-Engil, que resistiu à incerteza económica global e subiu 1,24% para 4,262 euros.
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