PSI supera ganhos europeus com disparo de mais de 4% da Jerónimo Martins
A bolsa nacional ultrapassou os ganhos das principais praças europeias, no regresso à negociação depois da pausa da Páscoa. As cotadas do retalho e da energia, beneficiadas pelos respetivos setores, impulsionaram o índice.
A bolsa de Lisboa regressou da pausa de negociação da Páscoa com ganhos, superando mesmo as subidas das principais praças europeias, apesar da guerra comercial e dos alertas do FMI sobre a instabilidade causada pela Administração Trump.
O índice de referência nacional, o PSI, subiu 1,40% para 3.830,25 pontos, com 14 dos seus 15 títulos no verde.
Os ganhos foram liderados pela Jerónimo Martins, numa sessão em que o retalho foi um dos setores que mais valorizou a nível europeu. A dona dos supermercados Pingo Doce ganhou 4,58% para 21,90 euros.
Também no setor, a Sonae subiu 1,35% para 1,05 euros.
O grupo EDP também registou ganhos expressivos, depois de o Goldman Sachs ter aumentado o "target" da casa-mãe EDP para 3,50 euros face a 3,25 euros. A EDP subiu 1,68% para 3,32 euros, enquanto a subsidiária EDPR acelerou 2,62% para 7,84 euros.
Ainda entre os pesos pesados, o BCP valorizou 1,27% para 0,5426 euros, enquanto a Galp somou 0,44% para 13,55 euros, num dia de recuperação do petróleo nos mercados internacionais.
Destaque também para a Mota-Engil, que acelerou 1,54% para 3,302 euros, depois de ter proposto a redução do conselho de administração de 19 para 15 elementos, incluindo a saída de António Mota, atualmente vice-presidente do conselho de administração.
A destoar esteve apenas a Nos, que afundou 9,60% para 3,72 euros, mas devido a uma correção técnica, uma vez que negociou sem direito a dividendo a partir desta terça-feira.
A telecom foi também alvo de um corte do "target" e da recomendação para "manter" pelo Santander.
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