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Wall Street abranda e "big tech" deixam S&P 500 e Nasdaq à tona

Os principais índices norte-americanos encerraram divididos entre ganhos e perdas, com os investidores a adotarem mais cautela a meio de uma semana bastante otimista. Analistas dizem que pausa é "normal e saudável".

Wall Street, NYSE
Wall Street, NYSE Richard Drew / AP
14 de Maio de 2025 às 21:14

O "rally" de Wall Street do início da semana - após o colapso de abril - mostrou esta quarta-feira sinais de abrandamento, devido à especulação de que as ações possam ter subido demasiado depressa depois do acordo comercial entre os EUA e a China, que entrou esta quarta-feira em vigor.

A pausa de 90 dias nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo está a tranquilizar os investidores, mas, em segundo plano, existe o risco de que as ações possam subir em demasia e tornarem-se vulneráveis a novas surpresas.

"O mercado passou de 'sobrevendido' para 'sobrecomprado' num período recorde", considerou Mark Hackett, da Nationwide, em declarações à Bloomberg. Para Matt Maley, da Miller Tabak, uma pausa no "rally" é "bastante normal e saudável".

Numa sessão volátil para o "benchmark", o S&P 500 terminou a sessão com ganhos ligeiros, a avançar 0,10% para 5.892,58 pontos. O Nasdaq Composite subiu 0,72% para 19.146,81 pontos, à boleia das "big tech". Em contraciclo, o industrial Dow Jones cedeu 0,21% para 42.051,06 pontos. 

Entre os principais movimentos empresariais, a maioria das ações das "megacaps" subiram, com a Nvidia a registar ganhos de 3,35%. A Advanced Micro Devices saltou mais de 4% e a Super Micro Computer somou 14%. As três empresas estão presentes na lista de acordos dos EUA com a Arábia Saudita.

A Boeing avançou 0,9% após a Qatar Airways ter assinado um acordo para comprar jatos da fabricante de aviões norte-americana durante a visita de Trump a Doha.

Já a Tesla avançou 4%, num momento em que a empresa equaciona a possibilidade de oferecer ao CEO, Elon Musk, um novo pacote de opções sobre ações, depois de um tribunal norte-americano ter suspendido a concessão de uma compensação semelhante no valor dezenas de milhões de dólares.

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