Wall Street em alta com avanços na relação EUA-China
As bolsas do outro lado do Atlântico abriram em alta, sustentadas sobretudo pelos sinais de que os EUA e a China poderão evitar um novo confronto comercial.
O Dow Jones segue a somar 1,24% para 24.172,02 pontos e o Standard & Poor’s 500 avança 1,09% para 2.912.50 pontos.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite sobe 0,77% paras 8.049,11 pontos, depois de ontem ter conseguido voltar a ter um saldo anual positivo – ao contrário dos principais congéneres, que ainda perdem bastante terreno no acumulado do ano.
Os índices estão a ser impulsionados pelo facto de Pequim ter confirmado que o seu principal representante comercial falou ao telefone com uma delegação norte-americana de topo acerca do acordo comercial de "fase um" delineado pelos dois países em janeiro.
O vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, o responsável norte-americano do Comércio, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, concordaram em "trabalhar em conjunto para criar um contexto benéfico de concretização da ‘fase um’ do acordo comercial", segundo o comunicado do Ministério chinês do Comércio.
Os responsáveis acordaram também "um reforço da cooperação em matéria de macroeconomia e de saúde pública", referiu a mesma fonte.
O otimismo em torno do alívio de tensões nesta frente está a ofuscar os maus dados do mercado de trabalho.
A taxa de desemprego disparou para 14,7% em abril, um nível que não se via desde a Grande Depressão. Um total de 20,5 milhões de norte-americanos perdeu o emprego no mês passado. Ainda assim, os economistas estimavam um aumento do desemprego para 16%.
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