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Taxa de desemprego nos EUA sobe para 14,7%. É um máximo pós segunda guerra mundial

O número de desempregados nos Estados Unidos aumentou 20,5 milhões em abril, num mês em que a taxa de desemprego se fixou nos 14,7%. Ambos os números representam máximos pós segunda guerra mundial.

Carlos Barria/Reuters
08 de Maio de 2020 às 13:53

A taxa de desemprego nos Estados Unidos mais do que triplicou em abril para 14,7%, face aos 4,4% registados no mês anterior, o que representa um máximo desde o final da segunda guerra mundial, segundo anunciou o departamento do emprego norte-americano, nesta sexta-feira, dia 8 de maio.

Para esta taxa de desemprego histórica no país contribuíram os novos 20,5 milhões de desempregados que o país registou no período em análise. É preciso recuar à Grande Depressão de 1929 para assistirmos a uma subida tão grande num só mês. 

Esta queda do emprego chamado "nonfarm payrolls", emprego não agrícola, compara com os 870 mil registados em março deste ano.

"As mudanças nestes números refletem os efeitos da pandemia provocada pelo coronavírus (Covid-19) e os esforços para contê-la. O emprego caiu acentuadamente em todos os principais setores da indústria, com perdas de emprego particularmente pesadas nos setores de lazer", pode ler-se no comunicado divulgado pelo departamento do emprego dos Estados Unidos.

Taxa de desemprego nos EUA sobe para 14,7%. É um máximo pós segunda guerra mundial

Apesar da grande subida em ambos os segmentos, os números ficam abaixo das espectativas. No caso da taxa de desemprego, o consenso de economistas questionados pela Bloomberg apontava para 16%, enquanto se previa um aumento de desempregados de 22 milhões em abril.

O confinamento decretado para conter a propagação do coronavírus pôs fim a uma década de crescimento de emprego nos Estados Unidos, onde a taxa de desemprego registou um mínimo de cinquenta anos em fevereiro deste ano, nos 3,5%. 

A taxa de desemprego conheceu um máximo de 10% durante a crise financeira de 2008-09 e estima-se que tenha subido para 25% durante o período da Grande Depressão (1929-39).

A taxa de juros a dez anos dos Estados Unidos sobe por esta altura 2,6 pontos base para os 0,667%. O dólar conheceu uma queda repentina face ao euro de 0,16%, mas voltou a ganhar fôlego e aprecia agora 0,03%. 

(Notícia em atualização)

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