Rothschild sobe preço-alvo da EDP e EDPR mas não mexe na recomendação
O banco de investimento não alterou a recomendação e continua a sugerir "manter" no caso da EDPR e "compra" no caso da EDP. A subida do "target" do braço para as renováveis da energética confere, ainda assim, um potencial de desvalorização da cotada.
O banco de investimento Rothschild Redburn mostra-se ligeiramente mais otimista em relação ao desempenho das duas cotadas da EDP na bolsa de Lisboa. A instituição financeira aumentou o preço-alvo da casa-mãe (EDP) e do braço para as renováveis da energética (EDPR) para os próximos doze meses.
A recomendação, por sua vez, manteve-se inalterada em “buy” (equivalente a “compra”) no caso da EDP e em “neutral” (equivalente a “manter”) no caso da EDPR.
Numa nota assinada pelo analista Skye Landon, a antiga Redburn Atlantic aumentou o preço-alvo da EDP em 10 cêntimos, prevendo que a empresa liderada por Miguel Stilwell atinja os 4,60 euros por ação nos próximos doze meses.
O novo "target" confere à cotada um potencial de valorização de 20,7%, face ao fecho de segunda-feira, (3,81 euros), ficando acima do consenso estabelecido pelo mercado (4,11 euros).
O mesmo analista aumentou, também, o preço-alvo da EDPR em 20 cêntimos para 9,60 euros. Ainda assim, o novo “target” confere um potencial de desvalorização de 5,6% também face ao fecho da passada segunda-feira (10,17 euros).
Entre os 27 analistas que seguem esta cotada, 15 recomendam “compra”, 10 aconselham “manter” e dois sugerem “venda”. O consenso é, neste momento, de que a cotada atinja os 11,02 euros por ação ao longo do próximo ano.
A esta altura, a casa-mãe da energética é a sétima que mais valoriza no conjunto das cotadas do PSI desde o início do ano, já tendo avançado mais de 23% desde janeiro. Já a EDPR, que tem enfrentado "ventos contrários" nos EUA - onde a energética se encontra com vários projetos em curso -, por força do menor investimento da Administração Trump em energias renováveis, ocupa a 11.ª posição neste “ranking”, somando apenas 1,29% desde o início do ano.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
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