Malparado das famílias e empresas estável em Maio
O montante de crédito vencido nas carteiras dos bancos nacionais ficou praticamente inalterado, em Maio, revelam os dados do Banco de Portugal, publicados esta terça-feira. Apenas nas famílias se verificou um ligeiro crescimento face a Abril. E o crédito à habitação foi o principal responsável por esta evolução.
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15,83 mil milhões de euros. Este era o valor de crédito de cobrança duvidosa na carteira das instituições financeiras nacionais. Um valor praticamente em linha com os 15,829 mil milhões de euros registados em Abril, de acordo com os dados do Banco de Portugal.
Deste montante, 11,055 mil milhões de euros dizem respeito a crédito de difícil recuperação das empresas, o mesmo valor que foi obtido em Abril. Trata-se de 14,8% de todo o dinheiro concedido às empresas.
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Contudo, no caso dos particulares, registou-se um ligeiro aumento. O crédito malparado ascendeu, em Maio, a 4,775 mil milhões de euros, o que compara com os 4,774 mil milhões de euros relativos a Abril. Trata-se de 4,11% de todo o "stock" de crédito concedido a particulares.
Por segmentos, na habitação, o crédito de cobrança duvidosa totalizou 2,174 mil milhões de euros, mais do que os 2,132 mil milhões de euros registados um mês antes. Neste caso, o malparado representa 2,29% de todo o dinheiro emprestado. Trata-se da percentagem mais elevada desde Novembro.
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No consumo, o crédito de cobrança duvidosa ascende a 766 milhões de euros, ou 5,58% de todo o "stock" de crédito neste segmento. Já nos empréstimos para outros fins, 1,865 mil milhões de euros estava dado como de difícil recuperação, ou 21,74% de todo o dinheiro concedido.
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