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Juros da casa abrandam ao menor ritmo desde abril. Ficam em 3,307% em agosto

Este valor é o mais baixo desde abril de 2023, apesar de a queda ter sido a menor desde o início do segundo trimestre.

Os dados do INE mostram ainda que nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu para 2,883% em agosto.
Os dados do INE mostram ainda que nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu para 2,883% em agosto. Wolfram Kastl/AP
11:15

Os juros do crédito da casa voltaram a cair em agosto, pelo 19.º mês consecutivo. A taxa implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu para 3,307% - um mínimo de abril de 2023 -, traduzindo uma descida de 7,8 pontos-base (p.b.) face a julho, assinalando assim a menor queda desde abril, de acordo com dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

 A diminuição tem vindo a acontecer há um ano e meio em reação ao alívio da Euribor, o indexante usado para calcular a prestação dos créditos com taxa variável. Desde o máximo atingido em janeiro de 2024 (nos 4,657%), a redução acumulada da taxa implícita do conjunto dos contratos é já de 135 pontos-base

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 2,897% em julho para 2,883% em agosto - o valor mais baixo desde dezembro de 2022 e uma redução de 1,4 pontos base, a menor desde maio. Neste caso, o pico foi atingido em outubro de 2023 e, desde então, verifica-se uma quebra de 149,3 pontos-base.

Assim, a prestação média fixou-se em 394 euros em agosto, valor inalterado face ao mês anterior, traduzindo uma descida de 10 euros comparativamente a agosto de 2024. Do valor da prestação, 199 euros (51%) correspondem a pagamento de juros e 195 euros (49%) a capital amortizado.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 16 euros, fixando-se em 651 euros (subida de 5,5% face ao mesmo mês do ano anterior).

O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 592 euros comparativamente ao mês anterior para 72.862 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 161.321 euros, mais 1.768 euros que em julho.

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