Juros da casa caem pelo 16.º mês consecutivo. Taxa fixa-se nos 3,57% em maio
Nos contratos celebrados nos últimos três meses também se registou uma descida, contrariando a tendência observada em abril.
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A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu para 3,57% em maio. É a 16.ª descida mensal consecutiva e representa uma quebra de 9,3 pontos base face a abril, quando se tinha fixado em 3,663%, de acordo com dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em relação ao pico atingido em janeiro do ano passado, quando a taxa de juro atingiu os 4,657%, acumula-se já uma redução superior a 100 pontos base, ou seja, um ponto percentual. A tendência de alívio acompanha a diminuição da Euribor, o indexante usado no cálculo da prestação mensal que é paga ao banco.
Nos contratos mais recentes, após uma inversão da tendência de queda em abril, a taxa de juro voltou a ceder, embora com uma movimentação bastante reduzida. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 3,06% em abril para 3,057% em maio, acumulando já uma descida de 132,3 pontos base desde o máximo atingido em outubro de 2023 (4,380%).
A prestação média fixou-se em 395 euros, representando uma descida de um euro face ao mês anterior e uma descida de nove euros comparativamente a maio de 2024. No entanto, nos contratos mais recentes, o valor médio da prestação subiu 20 euros em termos homólogos, fixando-se agora nos 641 euros, apesar da queda na taxa de juro implícita.
No último mês, a parcela relativa a juros representou 53% da prestação média. O capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 629 euros, atingindo 71.042 euros.
(Notícia atualizada às 11:17)
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