Bitcoin criou 88 novos milionários por dia desde o arranque do ano
As criptomoedas têm andado nas bocas do mundo e a bitcoin, em particular, tem deliciado os investidores. Entre 20 de janeiro e 20 de julho deste ano, a moeda digital mais famosa do mundo valorizou cerca de 15% e introduziu quase 16 mil novos nomes à lista seleta de milionários por todo o globo. São cerca de 88 novos milionários por dia, de acordo com os cálculos realizados pela Finbold. Ao todo, a fintech estima que existam um total de 192.205 fortunas feitas através das criptomoedas, mais 9% do que o contabilizado no final do ano passado. E há um grande responsável por isto.
Desde que venceu as eleições norte-americanas, Donald Trump tem dado um grande impulso ao setor, com o Presidente dos EUA determinado a tornar o país na "capital dos criptoativos" - como afirmou durante a campanha eleitoral. O relatório da Finbold é bastante claro na associação entre o "rally" mais recente da bitcoin com o magnata que assumiu as rédeas da maior economia do mundo, referindo que, um dia após a sua vitória contra Kamala Harris em novembro de 2024, existiam "apenas" 132.842 carteiras com esta moeda digital que valiam mais de um milhão de dólares.
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Entre uma maior adoção institucional e a introdução de um quadro regulatório que agrada o setor, a bitcoin tem conquistado novos máximos e chegou mesmo a ultrapassar os 123 mil dólares no início da semana passada. Desde aí tem negociado perto do valor, embora perdendo alguma força, enquanto procura novos catalisadores que impulsionem o preço daquele que já é um dos ativos favoritos dos investidores de retalho - e que tem ganho tração entre os institucionais.
No final de uma semana intitulada "crypto week", a Câmara dos Representantes norte-americana aprovou uma série de pacotes legislativos que pretendem criar um novo quadro regulatório para os criptoativos. Entre os projetos que receberam "luz verde" está o "Genius Act", que introduz regras na emissão e comercialização de "stablecoins" (moedas digitais indexadas a um ativo mais estável, como o dólar) e que é visto pelo setor como a principal arma para atrair ainda mais capital.
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