Queda da PT e do BCP pressionam bolsa nacional
A bolsa nacional desvalorizava pressionada pela PT, pelo BCP e pela EDP. O PSI-20 recuava 0,37%, acompanhando a tendência da maioria das congéneres europeias.
A bolsa nacional desvalorizava pressionada pela PT, pelo BCP e pela EDP. O PSI-20 recuava 0,37%, acompanhando a tendência da maioria das congéneres europeias.
O principal índice nacional [psi20] descia para os 8.224,19 pontos, com nove acções a cair, sete a subir e quatro inalteradas.
A Portugal Telecom (PT) [ptc] depreciava 0,98% para os 8,09 euros no dia em que foi noticiado que a operadora nacional e a sua parceira no Brasil, Telefónica Móviles, pretendem abrandar os investimentos no país com o objectivo de melhorar a rentabilidade das margens. Os investimentos realizados no Brasil devem cair 20% em 2006 e deverá registar-se já uma recuperação nas margens.
As previsões das empresas apontam para um aumento da concorrência no mercado brasileiro essencialmente entre 2005 e 2006, com uma estabilização do mercado a partir de então. Contudo as participadas deverão perder quotas de mercado.
O Banco Comercial Português (BCP) [bcp] descia 0,48% para os 2,08 euros, enquanto o Banco Espírito Santo (BES) [besnn] contrariava a tendência e subia 0,15% para os 13,32 euros. O Banco BPI [bpin] seguia inalterada nos 3,77 euros.
As acções do BCP deverão continuar a ser pressionadas até se saber quem fica com os 61,9% do banco romeno BCR, uma decisão do governo da Roménia que deverá ser conhecida a 21 de Dezembro.
A Energias de Portugal (EDP) [edp] caía 0,39% para os 2,54 euros, anulando os ganhos de ontem, e a Brisa [brisa] recuava 0,14% para os 6,97 euros.
No sector de «media», a Media Capital [mcp] depreciava 1,66% para os 7,13 euros, enquanto a Cofina [cofi] e a Impresa [ipr] subiam 0,31% para os 3,19 euros e 0,2% para os 5,13 euros, respectivamente.
A Impresa passou a liderar a lista do Millennium bcp investimento das acções com maior potencial de valorização, depois da casa de investimento ter reiniciado a cobertura das acções da empresa de «media» com uma recomendação de «compra» e um preço-alvo para 2006 de 6,10 euros.
A Mota-Engil [egl] recuava 0,3% para os 3,29 euros, depois de ontem ter anunciado que a UBS reduziu a participação que detinha na empresa para 1,9% do seu capital social após ter vendido acções no dia 6 de Dezembro.
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