5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta quarta-feira a agência que gere a dívida pública regressa ao mercado, para emitir Bilhetes do Tesouro. Ainda por cá, será também o dia em que Marcelo Rebelo de Sousa deverá decretar estado de emergência no país. Nas bolsas de todo o mundo, será dia de reviravolta ou a tendência de subida de terça-feira vai aguentar-se?
IGCP emite até 1.500 milhões de dívida de curto prazo
O IGCP – Agência de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública emite esta quarta-feira até 1.500 milhões de euros, em dois leilões de Bilhetes do Tesouro (BT), com maturidades de seis meses e cerca de um ano.
Segundo comunicado divulgado na semana passada, a entidade liderada por Cristina Casalinho disse que "o IGCP vai realizar no próximo dia 18 de março pelas 10:30 dois leilões das linhas de BT com maturidades em 18 de setembro de 2020 e 19 de março de 2021".
Estado de emergência em Portugal
Marcelo Rebelo de Sousa está pronto para avançar com os procedimentos necessários para decretar o estado de emergência em Portugal, sabe o Negócios. O Presidente antecipa um parecer favorável nesse sentido por parte do Conselho de Estado esta quarta-feira.
Entre outros efeitos, deverá ser afetada a liberdade de iniciativa económica, o que de certa forma já está a acontecer quando se determina que determinadas atividades têm de encerrar ou de cumprir horários específicos, mas eventualmente implicando o encerramento compulsivo de todas as atividades económicas que não sejam fundamentais.
Pandemia deixa setor automóvel de rastos
Após resistirem até ao limite, as fabricantes automóveis decidiram avançar para a suspensão da produção nas fábricas europeias devido ao avanço da pandemia da covid-19.
Em bolsa, as cotadas do setor deverão continuar a ser fortemente penalizadas. Pela Europa, Renault, grupo Volkswagen, grupo PSA (Peugeot, Citroën e Opel), grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA), grupo Toyota e Daimler, casa-mãe da Mercedes-Benz, anunciaram já o encerramento das unidades de produção.
Mercados sustentam subidas?
Ontem foi um dia de sobe e desce como poucas vezes se viu nos mercados, com os índices a passarem de quedas acentuadas para ganhos e vice-versa. No fecho das bolsas europeias venceu a tendência de alta, com os investidores agradados com o avolumar de anúncios de pacotes de medidas expansionistas feitos por algumas das maiores economias mundiais, como é o caso de França (345 mil milhões de euros) e Estados Unidos (850 mil milhões de dólares).
Em Wall Street, os principais índices dispararam, a recuperar da maior queda desde outubro de 1987, animados pelas medidas da Administração Trump e do banco central para mitigar os efeitos económicos da covid-19.
Inventários de crude em foco
A Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original, que está sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia) divulga hoje os dados relativos aos inventários de crude do país na semana passada, bem como os stocks de destilados e gasolina.
O petróleo tem estado a ser fortemente fustigado pelo impacto económico que a covid-19 está a ter nas economias.
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