O Banco Central Europeu (BCE) deverá cortar as taxas diretoras em 25 pontos pela oitava vez consecutiva. Os investidores estarão mais focados nas declarações da presidente da autoridade monetária, Christine Lagarde, que poderá sinalizar que o alívio da política monetária está a chegar ao fim.

O Departamento norte-americano do Comércio publica os dados das importações, exportações e balança comercial da maior economia mundial em abril, mês em que o tema das tarifas recíprocas impostas pela Casa Branca sofreu avanços e recuos. Os números já revelados pelo Gabinete do Censos dos EUA apontavam para que a compra de bens ao estrangeiro sofreu a maior queda mensal em pelo menos 36 anos, reduzindo quase para metade o défice comercial dos Estados Unidos.

Em dia de reunião do BCE, Espanha e França realizam emissões de dívida de médio e longo prazo. O país vizinho vai ao mercado colocar obrigações a três, cinco e sete anos. Já Paris procura financiamento de longo prazo com emissões a 10,11 e 30 anos.

Hoje é dia de serem publicados os números de novos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA na semana passada. Este indicador é seguido pelo mercado em busca de sinais sobre a saúde do mercado laboral da maior economia mundial, um dos aspetos que a Reserva Federal (Fed) norte-americana pesa quando toma decisões de política monetária.

Sem muitas mexidas, Luís Montenegro apresentou o nome dos 16 ministros do novo Governo. A saída de Pedro Reis, que tutelava a Economia, e o reforço de Manuel Castro Almeida, que passa a acumular a Economia com a Coesão Territorial, são um dos aspetos mais relevantes.