A dívida pública na ótica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, aumentou cerca de 1.031 milhões de euros entre fevereiro e março, para 278.262 milhões de euros. A evolução refletiu sobretudo o aumento dos certificados de aforro em 700 milhões de euros, mas também dos títulos de dívida 200 milhões de euros e dos empréstimos em 100 milhões de euros. O Banco de Portugal vai divulgar esta segunda-feira dados de abril que vão permitir perceber se a tendência se mantém.

A inflação na Zona Euro estabilizou nos 2,2% em abril, em linha com a estimativa rápida do Eurostat. Os serviços deram o maior contributo para a variação homóloga (1,8 pontos percentuais) já que, em abril, o índice dos serviços aceleraram de 3,5% para 4%, em vez dos 3,9% inicialmente avançados pelo Eurostat na estimativa rápida. Esta terça-feira o Eurostat divulga a estimativa de inflação em maio, sendo que a projeção compilada pela Bloomberg aponta para um novo alívio para 2,1%.

A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares diminui há 15 meses consecutivos, tendo passado de 1,83%, em fevereiro, para 1,69% em março. Apesar disso, o montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares aumentou 1.230 milhões de euros, totalizando 12.909 milhões de euros. O Banco de Portugal vai dar a conhecer esta quarta-feira a evolução das remunerações das poupanças em abril.

O Banco Central Europeu (BCE) reúne-se esta quinta-feira em Frankfurt, sendo esperado que, no fim do encontro de política monetária, a autoridade anuncie um novo corte das taxas de juro de referência, que seria o oitava neste ciclo de descidas. Por essa altura já terá conhecido a evolução da inflação em maio, enquanto a maior travagem dos salários na Zona Euro em três anos dão força ao argumento.

O Banco de Portugal vai publicar esta sexta-feira o seu mais recente boletim económico, no qual vai atualizar as projeções para a economia nacional. No último, em março, o supervisor reviu em alta ligeira as previsões de crescimento da economia portuguesa, mas mantém ainda expectativas aquém daquelas que têm vindo a ser avançadas pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que já admitiu uma subida do PIB em 2,5% neste ano. E antecipa abrandamento a partir de 2026.