Chinesa Evergrande já não é “too big to fail”
As autoridades chinesas amorteceram a queda da gigante imobiliária, mas não evitaram a entrada em situação de incumprimento. A empresa poderá estar a ser usada como exemplo dos riscos de endividamento excessivo. Ainda assim, não causou um “sell-off” nas bolsas.
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Semanas após o alívio das preocupações dos investidores com a Evergrande, voltaram a soar os alarmes quando, no início da semana, a gigante chinesa do setor do imobiliário avisou que não estavam garantidos os pagamentos a credores que deveria fazer. A agência de notação financeira Fitch decidiu por isso rever em baixa o “rating” da Evergrande para um nível de incumprimento. O regime chinês e o Presidente Xi Jinping não evitaram o “default” numa atitude que poderá ter sido uma forma de mostrar que o endividamento excessivo não será tolerado e que já não há empresas demasiado grandes para caírem.
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