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Investéder reforça na SDC Investimentos e já tem mais de 5%

António Castro Henriques e Pedro Gonçalo Santos continuam a ir ao mercado comprar acções da SDC Investimentos, sob a qual lançaram uma OPA em nome da Investéder. Já detêm mais de 5%.

Castro Henriques SDC
Castro Henriques SDC Cátia Barbosa/Negócios
18 de Maio de 2017 às 20:32

No terceiro dia da OPA lançada pela Investéder à SDC Investimentos, a empresa detida pelos gestores António Castro Henriques e Pedro Gonçalo Santos já detém mais de 5% da holding de Manuel Fino. No segundo dia já detinham mais de 4%.

"A Investéder – Investimentos, Lda. (…) vem por este meio comunicar que passou a deter uma participação qualificada superior a 5% dos direitos de voto na sociedade aberta SDC Investimentos, SGPS", refere o comunicado divulgado junto da CMVM.

Após esta transacção, "passou a ser imputável à Investéder uma participação qualificada correspondente a 8.195.267 acções representativas de 5,122% do capital social da SDCI e respectivos direitos de voto, tendo assim ultrapassado o limite de 5% de participação qualificada", acrescenta o documento.

O comunicado sublinha ainda que "os direitos de voto acima referidos são imputáveis a António Castro Henriques e a Pedro Gonçalo Santos (…), enquanto detentores da totalidade do capital social da Investéder".

Na sessão desta quinta-feira, as acções da SDC Investimentos fecharam inalteradas face à véspera, nos 2,7 cêntimos – o mesmo valor que é pago na OPA em curso. Foi a esta cotação que foram transaccionadas as operações de compra e venda. 

Na OPA, que arrancou esta segunda-feira, 15 de Maio, a Investéder precisa de obter 50% dos direitos de voto da SDC Investimentos, o que só é possível com a compra da posição de 58,85% da Manuel Fino SGPS, a sociedade de Manuel Fino que nomeou a administração. O conselho de administração considerou a operação como "oportuna". A OPA estende-se até 2 de Junho.

Se comprarem a SDC Investimentos, Castro Henriques e Gonçalo Santos admitem alienar os 33% na Soares da Costa Construção a António Mosquito, como já esteve em cima da mesa. Mas é uma operação carregada de "elevada incerteza".

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