Em março, a Julius Baer anunciava a abertura de uma sucursal na capital portugesa em setembro. No entanto, as aprovações dos reguladores chegaram apenas este mês, adiando a abertura do escritório na Avenida da Liberdade para o quarto trimestre de 2025. 

O banco privado suíço, especializado na gestão de património e que já tem presença na Europa através das sucursais de Dublin, Madrid, Barcelona e Milão, deverá transferir a equipa de 14 gestores no início do próximo ano, segundo uma nota enviada. A atual equipa de liderança permanecerá no cargo, garantindo a continuidade da operação. 

O grupo de gestores será liderado por José Maria Cazal-Ribeiro, gestor que tinha deixado o Credit Suisse em Portugal em 2019 para se juntar ao Julius Baer em Espanha, com o objetivo de "desenvolver e fazer crescer" o mercado luso numa "base transfronteiriça".

"Com esta mudança, demonstramos o nosso compromisso contínuo com este mercado promissor em crescimento. Ao aumentar ainda mais a nossa rede, estamos também a reforçar a nossa posição como gestora de patrimónios líder na Europa. Estou muito ansioso por continuar a construir sobre o sucesso da equipa", disse Carlos Recoder, codiretor da região dos mercados ocidentais e Suíça. 

O Julius Baer terá de competir com concorrência forte em Portugal. O afluxo de residentes abastados tem vindo a atrair outros bancos privados por cá, como o Indosuez Wealth Management do Credit Agricole e a Union Bancaire Privée, sediada na Suíça.