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Mulheres perderam peso nas administrações das cotadas em 2012

Em 2012, apenas 6,6% dos cargos de administração eram ocupados por elementos do sexo feminino, e nenhuma cotada contava com uma mulher no cargo de CEO.

Bruno Simão/Negócios
27 de Março de 2014 às 18:45

De 2011 para 2012, o peso das mulheres nas administrações das cotadas portuguesas caiu 0,6 pontos percentuais, segundo o relatório anual sobre o governo das sociedades cotadas da CMVM.

Em 2012, apenas 6,6% dos cargos de administração das sociedades cotadas eram exercidos por mulheres, um valor inferior aos 7,2% registados em 2011. Levando em conta apenas os membros executivos, o número de lugares ocupados por mulheres era apenas 4,9% do total (em 2011 era 5,9%).

No mesmo ano, em nenhuma das cotadas nacionais, o cargo de presidente do órgão de administração era ocupado por uma mulher, e 22 sociedades não tinham nenhum elemento do sexo feminino no órgão de administração. Somente seis integravam mulheres na comissão executiva.

Os dados apresentados agora pela CMVM são relativos a 2012 e já não correspondem à realidade no que diz respeito à presença de mulheres nos cargos de presidente, já que, em Fevereiro deste ano, a Espírito Santo Saúde passou a ser uma empresa cotada em bolsa, e tem como presidente do conselho de administração uma mulher, Isabel Vaz.

Nos últimos anos, houve outras mulheres à frente de cotadas nacionais como é o caso de Esmeralda Dourado, que era CEO da SAG, e Ana Maria Fernandes, CEO da EDP Renováveis de 2008 a 2011, cargo que deixou para liderar, na altura, a EDP no Brasil.

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